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Como esta start-up está sequestrando 10.000 toneladas de CO2 para a American Airlines com financiamento de Bill Gates!

/images/f728feb11f80c449c39e7c7e70bbd026cb61b705622e924dc45c0763c70f01dc.jpg Liberação de CO2 de aviação

A start-up Graphyte desenvolveu uma solução inovadora para capturar e armazenar CO2.

No início do ano, tanto o NewClimate Institute como o Carbon Market Watch identificaram um número considerável de empresas proeminentes envolvidas na prática enganosa de “greenwashing”, que envolve retratar uma imagem de responsabilidade ambiental sem implementar ações tangíveis. Por exemplo, a American Airlines declarou a sua intenção de alcançar a neutralidade carbónica até 2050, baseando-se inteiramente em fontes de combustível sustentáveis ​​não comprovadas e sem formular quaisquer estratégias provisórias para 2030 ou 2040.

Um processo economicamente viável?

Obviamente, a pressão mediática teve consequências tangíveis, porque a empresa americana firmou uma parceria com a Graphyte, uma start-up apoiada por Bill Gates, com o objectivo de ser underground. Embora esta técnica não seja considerada economicamente viável, a Graphyte desenvolveu um processo inovador, muito mais acessível que os métodos atuais. Para efeito de comparação, seu preço é de US$ 100 por tonelada enquanto o DAC (Captura de dióxido de carbono no ar) tem um custo estimado entre US$ 750 e US$ 1.000 por tonelada de CO2.

Para alcançar tal avanço, a Graphyte criou um sistema baseado na utilização de biomassa, neste caso resíduos de madeira e resíduos agrícolas que emitem CO2 durante a sua decomposição. Chamado de “moldagem de carbono”, esse processo envolve a secagem do material vegetal para eliminar todos os micróbios responsáveis ​​pelo processo de decomposição. O material é então comprimido e confinado por uma barreira impermeável, que a empresa apresenta como ecologicamente correta, antes de ser armazenado em locais subterrâneos.

/images/f3cd2355e70df131fcef38ac63363016608a2e81c7db4d7df6e2d00a6aaa34c2.jpg Não são apenas as florestas que irão capturar CO2 © Shutterstock

Um primeiro acordo para tratar 10.000 toneladas de CO2

É importante sublinhar que o acordo celebrado com a American Airlines diz respeito apenas a 10.000 toneladas de CO2, enquanto as emissões de gases com efeito de estufa da empresa ascenderam a cerca de 34,6 milhões de toneladas em 2022, segundo dados do Statista. Obviamente, esta não é uma solução milagrosa e é imperativo que outros métodos sejam implementados para reduzir este nível de emissões. Uma observação que diz respeito a todo o setor aéreo, e não apenas à American Airlines.

Fonte: Graphyte, The Verge, Statista

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Grafite , The Verge, Statista ,