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A perspectiva de um criador

O célebre inventor coloca uma questão intrigante relativamente às preferências dos entusiastas da série The Legend of Zelda, nomeadamente a sua relutância em abraçar outra missão ambiciosa no estilo de Twilight Princess após o seu lançamento. Pelo contrário, parece que muitos procuram uma experiência mais modesta dentro do reino de Hyrule.

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Eiji Aonuma, um dos produtores de The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom falou recentemente em entrevista ao IGN. Ele relembra os diferentes aspectos do jogo e as expectativas que tinha dele. Para ele, o objetivo era poder proporcionar ao jogador uma experiência onde ele pudesse se sentir livre e permitir a criatividade. Ele acrescenta que não entende por que os jogadores querem uma experiência mais restrita e menos gratuita. Para ele, isso se deve necessariamente à nostalgia dos jogadores:

Os indivíduos muitas vezes aspiram a objectos e experiências que vão além da sua posse actual, evidenciando uma mentalidade que percebe que a relva é mais verde noutros lugares. Esse sentimento permeia vários aspectos da vida, incluindo os videogames. Embora seja intrigante observar tais desejos, não podemos deixar de ponderar por que razão os indivíduos desejariam regressar a formas de entretenimento que lhes impõem restrições. No entanto, este anseio por tempos passados, denominado nostalgia, continua a ser um aspecto inerente à natureza humana.

É realmente nostalgia?

Na verdade, os antigos jogos Zelda eram mais restritos e torná-los mais abertos pode ser visto como uma evolução. Como resultado, querer voltar pode parecer nada mais do que nostalgia. No entanto, a experiência de jogo de jogos Zelda mais limitados não é menos boa do que a de TOTK ou The Legend of Zelda: Breath of the Wild, mas apenas fundamentalmente diferente. Empiricamente, muita gente adorou The Legend of Zelda: Link’s Awakening (2019) e isso se explica! Num jogo onde a ênfase está na liberdade, cabe a nós criar a nossa história, o nosso caminho, a alterbiografia é importante, mas continua a ser um esforço a ser feito. No entanto, deixar-se guiar por um cenário linear pode ser tão satisfatório quanto uma série ou um filme. Além disso, a essência da série continua presente: a exploração de masmorras com alguns quebra-cabeças e combates. Não é apenas nostalgia desejar uma experiência de jogo mais guiada. Apenas permite um tipo diferente de imersão.

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O próximo Zelda será bem diferente do TOTK

Como Eiji Aonuma explica novamente em outra entrevista, desta vez para Game Informer, Tears of The Kingdom já era uma sequência de Breath of The Wild e esgotou as possibilidades deste novo mundo. Como resultado, o próximo novo software em a licença será muito diferente de seus antecessores. Podemos, portanto, imaginar que poderia retornar a uma mecânica de jogo mais linear. Renovar a saga na mesma medida que Breath of The Wild fez parece complicado. Mas afinal a Nintendo consegue sempre surpreender-nos. Sabendo que TOTK não receberá DLC, este famoso novo jogo será de fato o próximo conteúdo Zelda que iremos jogar.

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