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Hackers norte-coreanos em fúria nos últimos meses

/images/hacker-attacco-informatico.jpg pixabay. com

Existem grupos hackers que vêm de todo o mundo, mas, em algumas áreas específicas, existem condições político-culturais que tornam terreno fértil para o surgimento de coletivos.

Em alguns casos, os bandos criados constituem um perigo para o mundo inteiro, especialmente se os governos patrocinarem os grupos. No contexto norte-coreano, os cibercriminosos parecem estar vivenciando uma verdadeira “era de ouro”.

Neste sentido, os especialistas registaram três campanhas massivas só nas últimas semanas, com autores de alguma forma ligados ao Estado asiático. Operações focadas em vulnerabilidade de dia zero, com o objetivo de roubar informações das vítimas e instalar malware persistente.

Não apenas Lazarus: aqui estão os hackers norte-coreanos que preocupam os especialistas em segurança

Nesse sentido, o caso mais marcante é o revelado pelo Centro Nacional de Segurança Cibernética ( NCSC ) dos Estados Unidos e pelo Serviço Nacional de Inteligência ( NIS ) da Coreia do Sul. Aparentemente, envolvido nesta operação está o infame grupo Lazarus que abusou de uma exploração de dia zero em MagicLine4NX.

O software, utilizado para autenticação e acesso seguro dos funcionários da empresa, foi assim explorado para exfiltração de dados, libertação de malware e outras ações ilícitas. Na verdade, Lazarus foi recentemente o protagonista de um ataque massivo ao CyberLink. A empresa taiwanesa sofreu uma infecção por malware em seu sistema de atualização de software, espalhando um agente malicioso conhecido como LambLoad.

O referido coletivo, porém, representa apenas uma pequena parte do contexto hacker ligado à Coreia do Norte. Segundo algumas estimativas, existem no país asiático 1.000 especialistas a serviço do governo, com milhares e milhares de hackers espalhados pelo mundo, mas trabalhando para Kim.

Dentre os diversos coletivos, podemos citar o Grupo Andariel (especializado em coleta de informações), o Regimento de Interferência de Guerra Eletrônica e o Grupo Bluenoroff, um dos maiores, especializado em operações financeiras.

Fonte: barra lateral inferior relacionada 300 de techradar.com

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