COP28 pressiona pela eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e futuro neutro em carbono!
Lá **** terminou em Dubai com um acordo histórico, embora não perfeito, que pela primeira vez menciona explicitamente a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis. Após duas semanas de duras negociações, um compromisso que, embora não satisfaça plenamente os pedidos dos países mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas, contém elementos positivos.
UM ACORDO É TÃO BOM QUANTO SUA IMPLEMENTAÇÃO. ESTE CONSENSO HISTÓRICO É APENAS O COMEÇO DO CAMINHO, declarou o Sultão Ahmed Al Jaber, Presidente da COP28 dos Emirados Árabes Unidos.
Em primeiro lugar, pela primeira vez em 28 anos de COP, é mencionada a necessidade de uma “transição” dos combustíveis fósseis. Não há menção explícita à “eliminação”, como pediam mais de 100 países, mas reconhece-se que para manter o aquecimento global dentro de 1,5°C é necessário abandonar o petróleo, o gás e o carvão. Esta é uma admissão fundamental e abre caminho para mercados futuros mais ambiciosos.
COP28, acordo histórico sobre combustíveis fósseis em texto pela primeira vez
O acordo reconhece que as emissões globais de gases com efeito de estufa devem atingir o seu pico entre 2020 e 2025, e depois cair rapidamente para zero emissões líquidas em meados do século. É reconhecido que cada país tem prazos de descarbonização diferentes, mas o objetivo geral é claro.
ENQUANTO A COP28 TERMINA NOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS, AGRADEÇO A TODAS AS DELEGAÇÕES PARTICIPANTES QUE TRABALHAM JUNTAS PARA ALCANÇAR O HISTÓRICO CONSENSO ÁRABE UNIDO PARA ACELERAR A AÇÃO CLIMÁTICA. TAMBÉM PARABÉNS AS EQUIPES LOCAIS E INTERNACIONAIS QUE CONTRIBUÍRAM PARA O SUCESSO DA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO”, disse o Xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan.
Também foram feitos progressos significativos na frente das energias renováveis. Mais de 100 países já se comprometeram a triplicar a sua capacidade renovável até 2030 e este objetivo foi agora oficialmente consagrado no acordo COP28. Da mesma forma, a meta de duplicar a eficiência energética global durante o mesmo período.
Na frente do apoio financeiro aos países mais pobres e vulneráveis, infelizmente, nenhum progresso decisivo foi feito. Reconhece-se que são necessárias centenas de milhares de milhões de dólares por ano, mas não são atribuídos novos fundos. Mesmo na espinhosa questão das “perdas e danos” climáticos, apenas foi alcançado um compromisso discreto, com a criação de um fundo que, no entanto, atualmente não dispõe de recursos financeiros concretos.
Na conferência COP28, houve uma declaração notável sobre a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás. No entanto, foram propostas medidas insuficientes para ajudar as nações gravemente afectadas pelas alterações climáticas.
O julgamento só pode ser positivo, mas cauteloso. O que foi alcançado no Dubai é um primeiro passo, que, no entanto, deve ser rapidamente seguido por ações concretas de descarbonização por parte de todos os países. A COP28 será lembrada como aquela que pela primeira vez colocou em preto e branco a necessidade urgente de “eliminar” o petróleo, o carvão e o gás do mix energético global.
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