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Descobrindo Código Malicioso com Ferramenta Inovadora de Pesquisadores Franceses

/images/4dac3bcc266f9ff5c5177283274bb490e3ba692858162caac8d80615af395a2f.jpg Loria de Nancy é o lar de nada menos que 35 milhões de peças de malware © KS JAY/Shutterstock

Em Nancy, na Universidade de Lorraine, temos um laboratório dedicado ao cultivo de… vírus informáticos.

A referida instituição, que serve como ponto focal exclusivo para questões de segurança cibernética, mantém um repositório de software malévolo baseado na web. Um grupo composto por doze especialistas, coletivamente denominados “equipe”, examina meticulosamente essas aplicações com o objetivo de compreender seus mecanismos operacionais e, ao mesmo tempo, detectar possíveis iterações futuras em um ritmo rápido e com maior proficiência.

Uma cultura de vírus de computador em Nancy

O Laboratório de Alta Segurança Loria, situado em Nancy, é considerado um dos importantes centros de investigação em segurança cibernética em França. Este laboratório, anteriormente conhecido como Laboratório de Pesquisa Lorraine em Ciência da Computação e suas Aplicações, conseguiu isolar pelo menos 35 milhões de softwares maliciosos desde 2010.

O objetivo é que os pesquisadores desenvolvam um sistema que possa detectar não apenas as cepas originais do vírus, mas também suas variantes, que podem ter estruturas alteradas e escapar da detecção pelos softwares antivírus tradicionais.

Maneiras de combater o crime cibernético

Régis Lhoste, líder da ferramenta Cyber-Detect, afirmou que todos os softwares antivírus atuais apresentam falhas, pois identificam apenas vírus que foram previamente identificados. A iniciativa de investigação em curso da Universidade de Lorena, com uma dotação de financiamento de 5 milhões de euros ao longo de seis anos, procura avançar para além desta limitação e melhorar as medidas de cibersegurança existentes.

/images/b924204a478930c07f4a1490bfa8b99cbd44ea8503c3f4a6c3f7463c31ce85ef.jpg A ferramenta desenvolvida promete detectar com eficácia todos os vírus, inclusive variantes © Shutterstock x este site

Note-se que o domínio da cibersegurança recebeu um orçamento global de 65 milhões de euros no âmbito da iniciativa nacional PEPR de cibersegurança, que foi coadministrada pelas organizações de investigação francesas CNRS, Inria e CEA durante o ano de 2022.

Nos últimos anos, os cibercriminosos patrocinados pelo Estado utilizaram malware e ransomware nas suas operações. Mais recentemente, o malware Snake, criado pela Gamaredon, originou-se nos campos de batalha da Ucrânia antes de se propagar rapidamente por todo o mundo.

Fonte: Les Echos

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Os ecos ,