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As marcas desaparecerão, e os preços?

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Quase dois anos depois de iniciar negociações para combinar seus negócios na Espanha, a Orange e a MásMóvil obtiveram recentemente a aprovação da Comissão Europeia e do governo espanhol para criar uma joint venture controlada 50% por ambas as telecos.

Se nada der errado, a fusão poderá ser fechada nos próximos dias, então saberemos em breve os detalhes da nova joint venture. Nome, imagem corporativa, organograma, sede… E o que mais preocupa os usuários: possíveis alterações de marcas e preços de tarifas.

Menos marcas e preços mais altos?

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A união entre Orange e MásMóvil envolverá a criação de um novo gigante das telecomunicações que arrebatará a liderança da Telefónica em número de clientes (não em receitas). Segundo os números avançados pelo Ministro Escrivá, esta nova empresa servirá mais de 30 milhões de clientes móveis, mais de 7 milhões de clientes de banda larga e mais de 2 milhões de clientes de televisão.

Neste site Qual fibra é melhor na Espanha em relação à qualidade e preço

O Grupo MásMóvil já ultrapassou 16 milhões de clientes, enquanto a Orange Espanha, em 31 de dezembro, tinha 21.652.000 clientes. Em ambos os casos, esses números são resultado da soma dos usuários que acumulam suas respectivas marcas.

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E aí temos a primeira grande questão que a fusão nos deixa: Quais marcas continuarão a operar e quais irão desaparecer? A Orange possui atualmente três marcas: Orange (premium), Jazztel (custo médio) e Simyo (custo baixo). Levando em consideração que em 2021 foi desfeito da Mobile Republic e da Amena, é pouco provável que retire mais marcas este ano. Mas nada pode ser descartado.

No Grupo MásMóvil, porém, é muito possível que tenhamos que nos despedir de algumas operadoras. A empresa dirigida por Meinrad Spenger já se vangloriou em diversas ocasiões de sua estratégia multimarcas, mas manter todas elas não parece sustentável no longo prazo.

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A nível nacional temos Yoigo, MásMóvil, Pepephone e Virgin telco; A nível regional, existem Euskaltel, Telecable, Guuk, R e Embou; e como marcas étnicas (voltadas ao grupo imigrante), encontramos Lyca Mobile, Lebara e Llamaya. Essas doze operadoras são as mais proeminentes, mas também possui um grande número de OMVS menores que adquiriu ao longo dos anos.

O próprio CEO da MásMóvil sugeriu uma possível união de Lebara e Lyca, enquanto vimos como Llamaya está perdendo força. O mesmo acontece com a Virgin telco, que recebe muito pouca atenção do Grupo ou em comparação com Yoigo ou MásMóvil. E isso sem falar na Guuk e na Euskaltel, que operam no País Basco e, portanto, têm os mesmos clientes potenciais.

A futura redução de marcas dentro do Grupo MásMóvil, portanto, parece evidente. Mas vamos para a segunda pergunta: o que vai acontecer com as alíquotas? Os preços subirão? Se prestarmos atenção ao que aconteceu no passado, tudo indica que as tarifas e condições não sofrerão grandes alterações.

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Futebol e serviços complementares

Outra grande questão é o que acontecerá com o futebol. A Telephone não é mais obrigada a compartilhar seus conteúdos televisivos exclusivos e isso fez com que seus canais de filmes e séries deixassem de se ver nas plataformas Vodafone, Orange e Agile TV. O mesmo acontecerá com o futebol?

1 O acordo da Orange com a Movistar é anual, portanto a empresa conjunta terá que renová-lo para a próxima temporada

Os acordos da Orange com a Movistar e a DAZN são anuais, pelo que este ano terá que renová-los novamente. A empresa resultante da Orange e da MásMóvil terá muito mais clientes de televisão e isso será notado na conta que a Orange paga pelo futebol. Se não for lucrativo para você, Movistar continuará sendo a única opção para assistir a todo o futebol na Espanha.

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Por último, mas não menos importante, há uma grande incerteza sobre o que acontecerá com a estratégia multisserviços de ambas as empresas após a fusão.

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Tanto a Orange quanto o Grupo MásMóvil alcançaram uma infinidade de acordos com diferentes parceiros (Mapfre, Zurich, Cetelem, Naturgy…) para oferecer serviços financeiros, seguros residenciais, seguros de saúde, gás, eletricidade, etc. deles terão que ser renegociados.

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O elemento visual desta página da web foi criado utilizando o Copilot, uma ferramenta de inteligência artificial de última geração para design gráfico, posteriormente refinada pela experiência humana para garantir uma apresentação ideal.

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