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Processando tudo localmente no seu iPhone, iPad e Mac

Embora por um lado pareça bastante estranho o silêncio da Apple em torno do terremoto generativo de IA em andamento há um ano, por outro lado a empresa investiu pesadamente em tecnologias semelhantes.

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A empresa está silenciosamente, mas incansavelmente fortalecendo suas capacidades na indústria, e o objetivo é integrar recursos avançados de IA em seus produtos, especialmente no iPhone. O objetivo final é permitir a execução de grandes modelos de linguagem (LLMs) diretamente em dispositivos móveis, sem a necessidade de conectividade em nuvem como vimos recentemente nos novos Galaxy S24.

Apple e IA generativa: a ambição é executar tudo localmente

Aprofundou o tema no Financial Times em uma análise substancial e interessante. De acordo com dados do setor, desde o início de 2017 Cupertino adquiriu 21 startups ativas na área de inteligência artificial, a última das quais ocorreu no início deste ano. Ao mesmo tempo, está também a contratar numerosos especialistas em aprendizagem profunda, aumentando assim as competências internas. Recentemente, por exemplo, o Morgan Stanley descobriu que quase metade das vagas de emprego da Apple incluem o termo Deep Learning, enquanto em 2018 a empresa contratou John Giannandrea, o principal executivo do Google na área de inteligência artificial.

O interesse parece estar focado justamente em modelos generativos de inteligência artificial, como o GPT da OpenAI, capaz de produzir texto, áudio e código de forma autônoma. A Apple está supostamente trabalhando em um modelo proprietário, mas até agora tem sido bastante sigilosa sobre os planos nesta área, ao contrário de rivais como Google, Amazon e Microsoft que investiram vários bilhões de dólares e continuam a fazê-lo. É preciso dizer que Tim Cook afirmou explicitamente recentemente que a empresa “pesquisou uma ampla gama de tecnologias de IA”, especificando que a abordagem sempre foi “responsável”.

No entanto, não sabemos quais são os planos, especificamente. A Apple lançou recentemente uma estrutura e bibliotecas de aprendizado de máquina otimizadas para rodar em chips Apple Silicon e desenvolveu técnicas para processar IA localmente, mesmo em dispositivos com RAM integrada limitada. O principal desafio da Apple é tornar esses sistemas sofisticados de IA utilizáveis ​​em iPhones e dispositivos portáteis, sem a necessidade de conexão a serviços em nuvem. Isso requer compactação de modelo, por um lado, e hardware dedicado poderoso, por outro. E a Apple está progredindo nessas duas frentes.

Os mais recentes processadores integrados aos computadores iPhone, Apple Watch e Mac possuem recursos avançados especificamente adaptados para melhorar o desempenho de aplicativos de inteligência artificial. A expectativa cerca a próxima Worldwide Developers Conference (WWDC), durante a qual se especula que a Apple revelará funcionalidades inovadoras de IA generativa em relação ao Siri, alimentadas por sua propriedade exclusiva de um modelo de linguagem em larga escala (LLM). Consequentemente, a compreensão da Siri sobre as demandas dos usuários melhoraria significativamente, resultando em respostas mais pertinentes e orgânicas derivadas diretamente do repositório de informações localizadas do dispositivo.

O objetivo é melhorar seus recursos enquanto mantém o controle total da experiência do usuário, sem depender de forma alguma da nuvem. Resta saber, no entanto, se a implementação será eficaz de forma semelhante à dos modelos-da OpenAI, Google e outros-que já tivemos oportunidade de conhecer e apreciar nos últimos meses.

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