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A solução definitiva para bloquear IPTV, interromper VPNs e serviços DNS

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A luta contra os conteúdos baseados em IPTV continua o seu curso, e o que está a acontecer em Itália pode acabar por ser um ponto de viragem para o futuro da transmissão de conteúdos a partir de plataformas e serviços não oficiais. E na semana passada foi lançado naquele país o sistema ‘Privacy Shield’, que visa perseguir os meios de comunicação que transmitem conteúdo não autorizado através de IPTV e sites.

A Autoridade para a Garantia das Comunicações em Itália (AGCOM) publicou um novo documento detalhando a capacidade desta tecnologia. Conforme descrevem, o Piracy Shield é “uma plataforma tecnológica única com operação automatizada”, embora também se refiram a ele como “software de gerenciamento de plataforma máquina a máquina”. O documento é fundamental para a compreensão do funcionamento desta tecnologia, que Também afeta serviços de DNS, VPN e mecanismos de busca, e pode ser expandida para outras regiões se houver satisfação com sua eficácia.

Itália se prepara para lançar sistema de bloqueio de conteúdo

Em Espanha, organizações como a LaLiga também possuem medidas automatizadas para restringir o acesso a websites e plataformas de IPTV que violam a lei através da transmissão de conteúdos não autorizados. Em Itália, este sistema parece ser também uma ferramenta para os titulares dos direitos destes conteúdos. pode denunciar violações para tomar as medidas necessárias o mais rápido possível.

Conforme se pode ler no documento, a intervenção deste sistema poderá acontecer cerca de 30 minutos após a comunicação da infração, de acordo com o formulário e procedimento regulamentado da mesma. No entanto, esta tecnologia parece ir além do clássico bloqueio de sites. E também exigirá que os serviços DNS e VPN cumpram as medidas propostas.

/images/07f43ae8433aa055e98b286f4b5a9fcf5b785a246ef2c781f8984ce44ec7d4d2.jpg Neste site Condenado a um ano de prisão e multa de 15.000 euros por vender Smart TV Boxes com IPTV para assistir jogos da LaLiga

Embora o Piracy Shield tenha sido lançado na semana passada no país, seu funcionamento foi limitado, e só será até o próximo dia 31 de janeiro de 2024, quando acabará sendo totalmente incorporado. O sistema foi anunciado pela primeira vez em julho passado, antes do início da temporada do Calcio Serie A.

Os motores de busca também devem agir. Segundo a AGCOM, empresas como a Google já confirmaram a sua participação.

O bloqueio de serviços que transmitam conteúdo não autorizado será realizado pelos Provedores de Serviços de Internet (ISP). Embora estes não sejam os únicos que devem cumprir as medidas, mas como já mencionamos, Os serviços que oferecem VPN e DNS também deverão cumprir a obrigação de bloquear o conteúdo se necessário.

“Todas as partes envolvidas, a qualquer título, na acessibilidade de conteúdos disseminados ilegalmente-e, portanto, também, a título de exemplo e não limitativo-os fornecedores de serviços VPN e DNS abertos, devem executar os bloqueios solicitados pela Autoridade [AGCOM], incluindo através de credenciamento na plataforma Piracy Shield ou de outra forma implementar medidas que impeçam o usuário de acessar esse conteúdo.

Permanece incerto sobre como os provedores de serviços VPN responderão à implementação deste novo sistema, mas se ele for totalmente implementado, parece provável que não haveria nenhuma linha de ação alternativa disponível. O grau de bloqueio dessas plataformas pode variar dependendo de fatores como a sua localização geográfica e as circunstâncias específicas em que o acesso é restrito.

Este sistema possui alguns problemas técnicos que devem ser considerados. Um deles tem a ver com bloqueio de endereços IP IPv4. E apesar dos relatos de que estão se esgotando, a AGCOM pretende bloquear quantos forem necessários.

Outra delas tem a ver com o número máximo de endereços IP que podem ser bloqueados nesse período de 30 minutos após a denúncia e comprovação da violação. E o sistema deve levar em consideração a limitação técnica dos ISPs ao gerenciar tickets para bloquear endereços IP.

Os motores de busca também devem agir nesse sentido. Segundo a AGCOM, empresas como o Google já confirmaram sua participação, indicando que a empresa entende sua obrigação e compartilhou um modo processual para comunicação de uma lista de bloqueios. A autoridade também insiste que o Google se comprometeu a eliminar todos os anúncios em seu mecanismo de busca que façam referência a sites que transmitam conteúdo não autorizado.

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Permanece incerto sobre como o sistema se desenvolverá ao longo do tempo e quais estratégias o governo italiano poderá empregar para resolver esta questão. No entanto, uma vez implementado o sistema, é concebível que a sua aplicação se estenda para além dos limites actuais, necessitando de uma monitorização cuidadosa.

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Através de | TorrentFreak

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O presente artigo delineia uma lista de plataformas notáveis ​​para a obtenção de programas de televisão e filmes através de meios ilícitos, que se tornaram cada vez mais populares nos últimos tempos. No entanto, vale a pena mencionar que os fornecedores de serviços de Internet e os proprietários de conteúdos estão a trabalhar diligentemente para restringir estas atividades através da implementação de medidas legais e estratégias de aplicação.

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*️⃣ Link da fonte:

TorrentFreak ,