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A batalha pela aquisição da Figma atinge um obstáculo

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A aquiescência da Comissão Europeia e da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido sugere que a proposta de aquisição da Figma pela Adobe pode representar um perigo iminente para a concorrência leal na indústria internacional de software de design digital, como evidenciado pela sua concordância mútua desde setembro 2022, avaliado em aproximadamente US$ 20 bilhões.

Adobe, sinônimo de excelência, dispensa apresentações, enquanto a Figma, fundada em 2012, desenvolve software de design de interface web e aplicativos baseados em nuvem que facilitam a colaboração em tempo real para equipes. Como alternativa ao Adobe XD, atende tanto profissionais de design quanto agências de criação.

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No dia 7 de agosto, a Comissão Europeia iniciou um amplo exame, culminando com uma determinação preliminar feita em 17 de novembro através do envio de uma missiva contendo reservas expondo as suas preocupações em relação ao empreendimento.

A fusão proposta entre as duas empresas tem potencial para resultar numa presença proeminente no setor de software de design interativo, com a Figma servindo como precursora e a Adobe sendo um rival significativo. Tal integração pode levar ao fim da posição da Adobe neste campo. Por outro lado, a Adobe poderia reforçar sua supremacia no domínio dos instrumentos de edição vetorial e bitmap ao erradicar o Figma de seus adversários.

É certo que o Figma tem uma influência considerável sobre o editor baseado em vetores da Adobe, Adobe Illustrator, bem como sobre seu editor baseado em raster, o Photoshop. Além disso, na ausência desta aquisição, há uma forte probabilidade de que a Figma se expanda para esses domínios e emerja como um concorrente formidável.

A CMA defende o ponto de vista de que, caso o acordo proposto entre em vigor, resultará em consequências prejudiciais para “designers e agências criativas que possam ter utilizado estas ferramentas inovadoras ou dependido de melhorias futuras.

A Adobe enfrenta atualmente a opção de abordar as decisões tomadas por dois órgãos governamentais distintos. A Comissão Europeia concedeu até 5 de fevereiro de 2024 para chegar a uma conclusão definitiva, enquanto a determinação final estabelecida pela Autoridade da Concorrência e dos Mercados (CMA) está prevista para 25 de fevereiro de 2024.

*️⃣ Link da fonte:

Comissão Europeia , Autoridade da Concorrência e dos Mercados (CMA) ,