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Terminais Starlink ilegais em ascensão!

A proliferação do uso não autorizado de Starlink no mercado negro levantou preocupações quanto à capacidade da SpaceX de gerir a sua própria rede de satélites.

/images/starlink-00002-1200x668.jpg Fonte: Starlink

Starlink, serviço de internet via satélite fornecido pela SpaceX, fundada por Elon Musk, está transformando a maneira como estabelecemos conexões. Embora os serviços de Internet via satélite já estivessem disponíveis, eles não eram tão facilmente acessíveis nem eficientes como a iteração atual do Starlink. Através da implantação de milhares de satélites, a Starlink elevou o nível de desempenho nesta indústria. No entanto, utilizar a tecnologia continua sendo um processo complexo para a maioria dos usuários.

Starlink oferece duas opções de assinatura diferentes para os clientes – um plano residencial e um plano de roaming – para gerenciar e controlar a utilização de seus serviços de forma eficaz.

Apesar das expectativas teóricas, observou-se que alguns indivíduos se envolveram na utilização não autorizada de terminais Starlink em regiões onde esse acesso é restrito.

Duas ofertas, dois usos

O serviço residencial de internet via satélite da Starlink exige a instalação de uma antena fixa na residência do cliente. A antena deve permanecer no local designado e não pode ser realocada sem acionar a desativação do serviço.

A opção de roaming mais cara disponível oferece aos clientes a flexibilidade de utilizar a antena de satélite Starlink em trânsito, independentemente de sua localização, a um preço de 59 euros por mês para conectividade regional e 230 euros por mês para cobertura mundial abrangente, ao contrário do plano residencial padrão que custa 40 euros por mês.

Teoricamente, o Starlink é projetado para localizar seus equipamentos, porém, tem-se observado que seus terminais são frequentemente descobertos em regiões onde não deveriam existir.

Uso ilegal em ascensão

Com base num relatório da Bloomberg, parece que houve um aumento no marketing não autorizado e na ativação de terminais Starlink, o que levanta preocupações quanto à capacidade da empresa de manter o controlo sobre a sua rede.

A aplicação ilegal de terminais Starlink transcendeu como um problema internacional generalizado, em vez de uma ocorrência insular. Estes dispositivos têm sido amplamente utilizados em vários países, como o Iémen e o Sudão, para fins que vão além da mera conectividade à Internet; servem como meio de escapar às velocidades lentas da Internet e às restrições de censura, ao mesmo tempo que são explorados por grupos paramilitares.

Os esforços dos governos para eliminar terminais de satélite não autorizados tiveram um impacto limitado na sua prevalência, ao mesmo tempo que aumentaram os custos no mercado ilícito. O processo de utilização dos serviços Starlink em regiões onde não são sancionados envolve a compra de um dispositivo em uma área onde esteja legalmente disponível e sua utilização secreta em territórios restritos.

Sem dúvida, é viável regulamentar rigorosamente o envio de dispositivos terminais.

Alternativamente, identificar conexões ativas e obstruir qualquer uma que contrarie as diretrizes estabelecidas exige a cooperação da Starlink, apesar da relutância demonstrada até agora por sua empresa-mãe, a SpaceX, de acordo com um relatório da Bloomberg.

*️⃣ Link da fonte:

um artigo da Bloomberg,