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Desvendando o mistério do áudio espacial com Pinaxa e Emma na Apple Store

Fazer um disco com a Audio Spaziale hoje é uma oportunidade de ter música de nova geração no futuro. E ninguém deve perder esta oportunidade. Esta é essencialmente a essência de mais um encontro interessante que a Apple preservou para seus usuários na Apple Store Liberty em Milão por ocasião da Milan Music Week. Um evento totalmente gratuito no qual usuários interessados ​​no tema puderam participar e aproveitar para fazer algumas perguntas a dois grandes nomes da cena musical italiana: Pinaxa e Emma Marrone.

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Dolby Atmos e Áudio Espacial: antes e depois

Para conhecer a história do áudio pouco mais de 60 minutos não serão suficientes, mas certamente terá a oportunidade de ouvir um pouco da história da tecnologia por trás do atual Áudio Espacial a partir do que era o áudio mono, que depois se tornou estéreo e transformado em Dolby Atmos, a partir da voz de um dos mais importantes engenheiros de som como Pinaxa Pine Pischetola e de uma das cantoras e compositoras mais famosas do momento como Emma Brown , Isso não é coisa pequena.

Pinaxa conhece muito bem o Spatial Audio porque já o utilizou com artistas do calibre de Franco Battiato com ‘‘The Master’s Voice’’ ou com Emma Marrone em seu último álbum ‘‘Souvenirs’’. A Milan Music Week permitiu aos muitos presentes na loja da Apple na Piazza Liberty participar no seu habitual evento ‘‘Today at Apple’' que para a ocasião foi transformado num palco musical capaz de revelar alguns antecedentes dos dois artistas sobre o uso feito hoje do Spatial Audio que sabemos, a Apple, já vem rodando com sucesso há algum tempo. Já havíamos falado sobre isso em profundidade neste artigo.

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‘‘Neste preciso momento, nos encontramos como nos anos 60, quando produtores e até artistas começaram a experimentar músicas e discos em estereofonia'‘falam assim Pinaxa do Spatial Audio e destes anos em que cada vez mais espaço está sendo feito no mundo da música. O engenheiro de som lembra que tudo começou com o mono que até a década de 1960 era usado para gravar, mixar e até imprimir músicas. Isso significava que a música que você estava ouvindo saía de apenas um alto-falante em qualquer dispositivo que você tocasse. Depois, novamente Pinaxa, explica que a partir de meados dos anos 60 tudo começou a mudar e o'‘estéreo'‘se difundiu ou seja, a possibilidade de enviar música para dois alto-falantes (um direito e outro esquerdo) para fazer o áudio mais dinâmico, garantindo customizações em um canal e não em outro. Nem tudo foi rosado, aliás, como disse o artista, inicialmente havia muito ceticismo em relação ao áudio estéreo e muitos imediatamente tiveram dúvidas sobre a real possibilidade de que ele realmente se espalhasse. Nada poderia estar mais errado porque nos anos 70 a gravação estéreo se tornou um padrão e “quem fazia discos naquele período já pensava neles em estéreo”. Foi uma mudança radical para a música."

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O próximo grande passo para ouvir música veio com Spatial Audio. Sim, porque havia algumas passagens com áudio'‘surround'‘e'‘quadrafônico’’, mas elas permaneceram mais experimentais do que qualquer outra coisa. O áudio espacial hoje usa a tecnologia Dolby Atmos e permite propor todo o material sonoro em uma dimensão ao redor do ouvinte sem limitações. Como diz Pinaxa “a música é criada e processada simplesmente nos dois canais clássicos, mas o som se torna um objeto real. Imagine estar dentro de uma sala tridimensional e poder decidir de onde deseja que venha determinado som. Seja a bateria vindo de trás, a guitarra à esquerda ou o piano à direita do ouvinte. O áudio espacial será capaz de permitir tudo isto, imergindo o ouvinte num mundo tridimensional feito de música que se tornará claramente ainda mais envolvente."

Pinaxa então aborda um tópico interessante sobre como você pode ouvir áudio espacial hoje. Na verdade, ele explica que existem 3 formas diferentes: a primeira é a do estudo profissional ou seja, a possibilidade de utilizar um verdadeiro sistema de Home Theater com múltiplos alto-falantes posicionados em diversas posições da sala. Por exemplo, existem sistemas Dolby Atmos 7.1.4, ou seja, uma configuração com 7 canais no eixo horizontal, 4 alto-falantes Atmos no plano vertical e 1 subwoofer. Outra forma de ouvir música espacial é a chamada Virtualização ou seja, a possibilidade de criar, ou mesmo virtualizar, a sensação de amplitude do som mesmo em situações em que um altifalante não está realmente presente. Por fim, o terceiro método é o de ouvir com fones de ouvido ****: aqui a técnica binaural é explorada porque sabemos por natureza que o homem tem a capacidade de ouvir um som e de compreender, graças ao cérebro, de que lado vem. Isso ocorre porque o som é sempre percebido pelo cérebro através dos dois ouvidos e, portanto, é possível calcular a diferença de tempo com que o som ou a música chega aos ouvidos. Graças a isso é possível, com um processo eletrônico de micro-delays, reproduzir a sensação de estar rodeado de som com Spatial Audio.

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Pinaxa e Emma Marrone também falam sobre o encontro e a vontade de fazer algo diferente. Na verdade, para ser honesto, foi a própria Emma quem pediu a Pino para criar seu último álbum'‘Souvenirs'‘com áudio espacial e claramente Pinaxa, que já havia experimentado Battiato e teve reações decididamente positivas ao ouvir, mais do que aceitou de bom grado como se foi mais um desafio. A própria Emma, ​​muito técnica ao explicar o que empreendeu com Pinaxa, reiterou que “sempre vi o lado positivo da mudança. Quando me dizem que mudei, não fico ofendido, na verdade digo que se nunca mudássemos não poderíamos estar aqui esta noite nesta Apple Store falando sobre Dolby Atomos e Spatial Audio. As mudanças são fundamentais para o trabalho e muito mais. A música apenas traz as pessoas para a imersão.”

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Emma então explicou o pedido que fez a Pinaxa e aos seus engenheiros de som que a acompanham nos shows. A vontade na verdade é trazer Spatial Audio também para os shows para que ela tenha a melhor sensação tridimensional mesmo fora dos estudos para garantir que ela sempre dê o seu melhor. É que é necessário projetar e construir edifícios ad hoc para concertos e não explorar arenas desportivas que nunca permitem ouvir a música dos artistas na íntegra e com a qualidade necessária. Este é sem dúvida um passo importante que Emma sublinhou porque seria bom poder ouvir o seu artista nos concertos, explorando todo o potencial arquitectónico e materiais que estão disponíveis hoje, permitindo a entrega de áudio espacial mesmo durante os concertos. Um sonho? Talvez. Na verdade, hoje a revolução do Áudio Espacial está ocorrendo da mesma forma que a revolução da Estereofonia. E isso também graças a empresas como a Apple que tentam impulsionar esse tipo de inovação.

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