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Como a LaLiga planeja multar os torcedores de futebol

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A LaLiga existe há anos lutando contra a transmissão de jogos sem licença e conseguiu inúmeras decisões favoráveis ​​para bloquear sites semanalmente. Mas não basta: o número de pessoas que optam por assistir aos jogos de graça não para de aumentar.

E é por isso que LaLIga colocou em vista não apenas aplicativos de IPTV, mas também o método conhecido como ‘cardsharing’. A seguir, explicamos em que consiste esta prática e como a LaLiga quer realizá-la.

A chave: o uso de decodificadores

/images/1821dff77aea421898776ad53ba25b78ac997277e11708bedc8f5b1a1f89b6f4.jpg Imagem: LaLiga

Hoje em dia fala-se muito sobre uma ordem judicial do Tribunal Comercial número 8 de Barcelona que autoriza a LaLiga a solicitar aos operadores dados necessários para identificar os utilizadores específicos que participam no sistema de hacking conhecido como ‘cardsharing’.

/images/009adac7632910be87109a7c0fe31757200dc192393cfb905fb0e52894addfb2.jpg Neste site Os canais DAZN LaLiga retornaram ao aplicativo Movistar Plus\+. mas nem todas são boas notícias

E o que é carcasharing ? A própria ordem judicial explica isso da seguinte forma:

“Uma das formas de acesso ilícito é o chamado’Cardsharing', que utiliza os protocolos’CCCam e IKS', o que pressupõe a participação na rede de pirataria, por um lado, de utilizadores com acesso condicionado a pagar conexão via satélite, oferecendo-os na rede para fins de lucro ilícito, e, por outro lado, de usuários que adquiram equipamentos de conexão via satélite habilitados para acessar códigos de cartões originais sem autorização.”

Ou seja, por um lado temos um usuário que contratou o serviço de satélite Movistar Plus\+ com sua antena parabólica, terminal decodificador e cartão de cliente. Esse usuário oferece seu cartão de cliente na rede, lucrando com isso.

/images/8e7c0061b345f2776d84e20b5209836b3e5a83d438eb959e2ec7bd349e38271d.jpg Imagem: LaLiga

E por outro lado, existe outro usuário com um decodificador configurado para assistir ao conteúdo sem pagar graças ao código do cartão do outro usuário. A operação, conforme determinação judicial, seria a seguinte:

“As informações são compartilhadas a partir de um cartão legítimo associado a um computador pessoal ou receptor decodificador de satélite, que fica permanentemente conectado à Internet fornecendo códigos de acesso descriptografados, e enviadas para outros receptores externos (usando CCCam e outros protocolos), imitando o assinante legítimo cartão que está inscrito no serviço e acessar o sinal criptografado.

Portanto, a chave do método ‘cardsharing’ é que seus usuários finais utilizam decodificadores alterados para fraudar o pagamento de taxas de serviço. Em alguns casos, também os utilizam para captar ilicitamente o sinal e distribuí-lo em estabelecimentos públicos, enriquecendo-se com isso.

O objetivo da LaLiga é discernir os indivíduos envolvidos nesta rede ilícita de pirataria; entretanto, o Poder Judiciário divulgou comunicado esclarecendo que a obrigação imposta às operadoras será exclusivamente de prestação de informações sobre os referidos participantes.

“Os dados pessoais de quem compartilha ilicitamente seu conteúdo, ou seja, apenas dos os’cardsharers’que redistribuem o sinal a terceiros e obtêm lucro com isso e não, portanto, de quem só fraudar a cota”.

Imagem da capa | Laranja

Nesta plataforma, a transmissão da LaLiga na Movistar e DAZN transformou-se numa exibição de futebol para aumentar o seu valor de entretenimento.

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