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Megane E-Tech é vendida pela Renault, mas demorou mais de uma noite para decidir!

A decisão da Renault de baixar o preço do seu modelo Renault Mégane e-tech em quase 4.000 euros pode parecer uma tentativa de acompanhar os concorrentes e estimular as vendas. Porém, segundo Fabrice Cambolive, Diretor Geral da Renault, essa não foi a intenção transmitida durante sua entrevista à Rádio Sud no dia 14 de janeiro.

Ele ressalta que a diminuição da demanda por motores a combustão não acontecerá de forma abrupta, mas sim como resultado de esforços em múltiplas frentes. Isto está alinhado com o plano ampliado da montadora, que dá igual importância aos avanços tecnológicos e à tornar os veículos elétricos mais acessíveis aos consumidores.

A coincidência do calendário

Fabrice Cambolive afirmou que a decisão de implementar a redução de preços dos seus veículos elétricos foi tomada antes dos anúncios de outros concorrentes no início de 2024. O objetivo era identificar e capitalizar oportunidades de redução de custos associados a estes veículos.

/images/renault-fabrice-cambolive-1024x576.jpg Fabrice Cambolive – diretor geral da Renault//Fonte: Raphaelle Baut para este site

Após uma conversa recente com o CEO da Renault, a Tesla anunciou uma redução no preço base do seu veículo elétrico Modelo Y em 3.000 euros. Embora este ajustamento possa ter implicações para os fabricantes de automóveis rivais, especialmente aqueles considerados menos ágeis do que a Tesla, vale a pena notar que a própria estratégia de preços da Renault parece estar bem posicionada para resistir a qualquer impacto potencial destas mudanças.

Preços reduzidos para atender às expectativas dos clientes

Espera-se que a introdução do Megane e-tech numa forma básica, com 130 cavalos de potência e uma bateria de 40 quilowatts-hora, ao preço de 34.000 euros antes de quaisquer incentivos governamentais aplicáveis, torne os veículos eléctricos ao alcance dos clientes, ao mesmo tempo que responde às suas necessidades de forma eficaz..

Para cumprir os seus objetivos de redução de custos, a Renault implementou diversas estratégias, conforme delineadas pelo CEO da empresa.

-Propor um tamanho de bateria ligeiramente menor, mas melhor adaptado às necessidades do cliente e à infraestrutura de carregamento em França, para não aumentar desnecessariamente a fatura do modelo. -Aproveitar o avanço tecnológico, principalmente na composição das baterias, para reduzir custos. -Jogue a carta “made in France” e recupere das reduções de preços aumentando o volume da gama fabricada nas fábricas francesas.

Fabrice Cambolive afirma que é possível produzir veículos em França a um custo acessível, e a recentemente introduzida Scénic e-tech demonstra esse facto. Com uma autonomia que se estende até 600 quilómetros e um peso moderado, o fabricante direccionou-se eficazmente às preferências e exigências dos seus clientes. Sem dúvida, este modelo representa um marco significativo para a marca rumo a 2024. As primeiras remessas estão previstas para a próxima primavera, antecedendo o lançamento do Renault 5, previsto para o final do ano.

/images/nouveau-renault-scenic-e-tech-3-1024x576.jpg Renault Scénic e-tech//Fonte: Renault

Ao optar por produzir as baterias em França, a nossa empresa alinha-se com o objetivo estratégico de minimizar as despesas e complicações relacionadas com o transporte resultantes de requisitos regulamentares díspares que regem o transporte destes componentes pesados. Além disso, a proximidade das duas instalações em Douai não só agiliza a logística, mas também incorpora uma abordagem ambientalmente responsável e sustentável.

Leasing social como alavanca de acessibilidade aos carros elétricos

Durante entrevista com o CEO da Renault, ele mencionou que tem havido muito entusiasmo em torno do arrendamento social. De facto, durante os últimos dias abertos da empresa em Janeiro, houve uma procura substancial por este tipo de veículos, especialmente pelo modelo Twingo que era oferecido a um preço mensal de 40€.

/images/monleasingelectrique-renault-1024x575.jpg Dois modelos elegíveis para locação social para Renault//Fonte: captura do site Renault.fr

Se o CEO da marca Renault reconhece que os veículos eléctricos passaram de um nicho de mercado para um apelo mainstream, isso sugere que os incentivos governamentais podem influenciar as preferências dos consumidores. No entanto, apesar desse apoio, a Renault tomou medidas para eliminar gradualmente os subsídios, uma vez que já são inexistentes em algumas regiões como a Alemanha. Consequentemente, as reduções de custos e os correspondentes ajustes de preços devem ser considerados para se preparar para o cenário de mercado em evolução.

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*️⃣ Link da fonte:

ao microfone da Rádio Sud ,