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O que sabemos até agora?

Após o levantamento das restrições da COVID-19 na China, houve um aumento notável nos incidentes relatados de doenças respiratórias. A trajetória ascendente desta tendência pode estar diretamente ligada à remoção de medidas de saúde pública. No entanto, no final de Outubro de 2023, o Sistema de Alerta Precoce e Resposta da Organização Mundial de Saúde detectou uma série de casos não identificados de pneumonia infantil. Esses casos ainda não receberam um diagnóstico definitivo, indicando a necessidade de mais investigações e análises.

A Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas divulgou recentemente um surto alarmante de doenças em ambientes hospitalares no norte da China, afetando particularmente enfermarias pediátricas e departamentos de emergência. Infelizmente, a gravidade desta condição respiratória ainda não foi totalmente explicada nos resultados relatados. No que diz respeito às suas manifestações, os dados disponíveis oferecem uma visão limitada, com o relatório ISID aludindo à temperatura elevada e à presença de lesões pulmonares, embora tais descrições permaneçam um tanto ambíguas.

Um pedido oficial da OMS sobre a situação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um inquérito formal ao governo chinês no final de novembro sobre os misteriosos surtos de pneumonia que ainda não foram identificados. Actualmente, é prematuro especular sobre a natureza do pico desta epidemia ou traçar paralelos com o surgimento da COVID-19. A OMS está a exercer prudência ao mesmo tempo que enfatiza a transparência por parte das autoridades chinesas.

/images/masque-gel-covid-flacon-1024x576.jpg A OMS recomenda que os residentes da China usem barreiras sanitárias diante do pico epidêmico de pneumonia.//Fonte: Marco Verch sob Creative Commons 2.0 (foto recortada)

“Neste momento, não está claro se estas ocorrências estão ligadas ao aumento mais amplo de doenças respiratórias anteriormente documentado pelas autoridades de saúde da China, ou se representam um fenómeno independente”, afirma a OMS num comunicado divulgado em 22 de Novembro.

A Organização Mundial da Saúde procura especificamente informações epidemiológicas e clínicas adicionais, juntamente com resultados laboratoriais relativos aos casos pediátricos notificados (…). Isto inclui dados sobre a prevalência de tais casos (número de indivíduos afetados, padrões de transmissão, taxa de propagação, etc.), bem como detalhes sobre a sua sintomatologia e a carga associada nos sistemas de saúde, especialmente nos hospitais.

À luz da insuficiência de dados, a Organização Mundial da Saúde aconselha os cidadãos chineses a adoptarem certas precauções destinadas a minimizar a transmissão de doenças respiratórias, incluindo a obtenção de vacinas quando disponíveis, o auto-isolamento em caso de infecção, a manutenção da distância social dos indivíduos afectados, o uso de coberturas faciais protectoras, submeter-se a testes de diagnóstico conforme necessário e observar práticas de higiene, como ventilação adequada e higienização frequente das mãos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) parece estar a prestar atenção às experiências anteriores com o vírus SARS-CoV-2 e a reconhecer a importância da divulgação atempada relativamente ao surgimento de novas doenças. A nível internacional, desde então, foram implementadas medidas para aumentar a transparência a este respeito.

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