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Uma exploração visual impressionante

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Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 17h10. por cabeçalho do artigo

Foi na década de 1980 que a sonda americana Voyager 2 sobrevoou Netpune e Urano, tirando fotografias dos dois planetas mais distantes do Sol de passagem. Desde então, a sonda empreendeu uma viagem para além da heliosfera, deixando a zona de influência do Sol para entrar no espaço interestelar.

Desde então, nenhuma sonda se aproximou dos dois planetas, mas a NASA se comprometeu a analisar essas fotos, principalmente para refinar a cor. A agência espacial americana e os seus cientistas sempre se questionaram sobre a diferença de cor entre os dois planetas.

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Investigações recentes permitiram aos investigadores determinar a tonalidade genuína de Neptuno, que parece ser mais escura do que inicialmente percebida nas fotografias. Antes desta descoberta, acreditava-se que Netuno exibia um tom de azul mais escuro em comparação com Urano e possuía um tom significativamente mais claro.

Na verdade, as cores de ambos os planetas são bastante semelhantes. Historicamente, a nossa compreensão das suas tonalidades era limitada pelas capacidades de imagem da missão Voyager 2, uma vez que utilizava filtros de cores diferentes ao capturar a imagem de cada planeta. Para retratar com precisão a verdadeira cor de Netuno, as imagens subsequentes foram manipuladas para aumentar o contraste e realçar sua profundidade.

Para corrigir as cores, os cientistas usaram o espectrógrafo de imagem instalado no telescópio espacial Hubble, bem como o explorador espectroscópico do Very Large Telescope (VTL).

Jornalista deste site especializado em impressoras 3D e novas tecnologias

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