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Como os aplicativos de espionagem direcionam suas notificações push expostas no último relatório

/images/notifications-push-iphone-unsplash-Jamie-Street.jpg © Unsplash/Jamie Street

Em dezembro de 2023, foi revelado que certas entidades governamentais estavam utilizando autoridade legal americana para obrigar a Apple a divulgar o conteúdo das notificações push enviadas por usuários do iPhone. As identidades destes órgãos de governo permanecem desconhecidas.

Além da declaração do deputado Earl Blumenauer, o senador Ron Wyden enviou uma correspondência ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre a necessidade de revogar regulamentações que impedem a transparência em relação a solicitações relativas à vigilância de notificações push em iPhones. Esta questão continua sob escrutínio neste momento, mas com novos indivíduos no centro das atenções.

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Meta, Microsoft e LinkedIn no visor

Num vídeo online publicado no seu canal no YouTube, o especialista em segurança cibernética Tommy Mysk demonstra como várias empresas proeminentes da Internet violam intencionalmente as diretrizes estabelecidas pela Apple com o objetivo de melhorar a precisão da sua publicidade. Em vez de focar em entidades governamentais, este caso refere-se a empresas como TikTok, Facebook, Twitter, Bing e Linkedin. No vídeo, o Sr. Mysk elucida como essas organizações exploram notificações push para extrair informações do usuário.

A hipocrisia da confidencialidade

Nos últimos tempos, muitos elementos preocupantes reforçaram a desconfiança geral em relação às grandes plataformas. Entre eles, em particular, a investigação de Joseph Cox da 404 Media, que destacou as ofertas de determinadas agências de publicidade. Este último se orgulhava de poder espionar as pessoas através do microfone de seus smartphones, para poder ouvir suas conversas. Isso com o objetivo de oferecerem anúncios relacionados aos produtos ou serviços mencionados oralmente em suas conversas diárias.

Apesar das repetidas garantias feitas por empresas proeminentes da Internet relativamente à privacidade, parece que o seu apetite insaciável por lucros provou ser uma tentação esmagadora, resultando na sua decisão de persistir na acumulação sub-repticia de grandes quantidades de informação sensível. A este respeito, a Apple destaca-se como uma exceção notável, dado que o seu fluxo de receitas não se baseia em publicidade e, portanto, os nossos dados pessoais têm menos apelo para a empresa do que os de outros membros do conglomerado GAFAM. Deve-se também notar que, embora o Google tenha demonstrado um compromisso considerável no sentido de abordar estas preocupações, ainda existem áreas onde são necessárias melhorias.

Veja também:

-O microfone dos iPhones é realmente usado para fins publicitários? Apple responde

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