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O domínio da Apple ofusca o empreendimento fracassado da Amazon

O Amazon Fire Phone foi um smartphone lançado em 2014 pela Amazon, um varejista online. Naquela época, havia intensa competição entre empresas como Apple, Samsung e BlackBerry no mercado de smartphones. Além disso, o Facebook tentou entrar no mercado com seu próprio dispositivo, mas acabou não conseguindo obter sucesso. Tanto a Amazon como o Facebook reconheceram estes contratempos e avançaram, mudando o seu foco para diferentes áreas de produtos.

Dez anos após o seu lançamento inicial, o Amazon Fire Phone voltou a ser manchete quando o governo dos Estados Unidos apresentou uma queixa contra a Apple em 21 de março, alegando que a gigante da tecnologia se envolveu em comportamento monopolista. Esta acusação é apoiada por um extenso documento de 88 páginas que detalha vários casos em que as ações da Apple são consideradas como tendo excedido as disposições descritas na Lei Europeia dos Mercados Digitais.

Apesar das inúmeras alegações que são amplamente reconhecidas, há uma afirmação surpreendente entre elas: “Várias empresas proeminentes e financeiramente sólidas tentaram penetrar neste mercado, mas não conseguiram fazê-lo devido a obstáculos formidáveis ​​no ponto de entrada”. exemplos de fracassos passados ​​a este respeito incluem a tentativa da Amazon com o seu telemóvel Fire em 2014, que acabou por não ser rentável e foi descontinuado no ano seguinte.

O Amazon Fire Phone, um fracasso inesquecível

A responsabilidade pelo fracasso do Fire Phone pode ser atribuída exclusivamente à Amazon, pois foi a sua iniciativa e esforço que resultou no seu desempenho decepcionante.

A Amazon se esforçou para se diferenciar de outros fabricantes de smartphones incorporando uma tela tridimensional como principal recurso de seu dispositivo. Ao utilizar quatro câmeras posicionadas na parte frontal do telefone para rastrear os movimentos faciais e gestos do usuário, a “perspectiva dinâmica” pretendia criar uma experiência 3D imersiva. Porém, devido à falta de aplicativos populares na exclusiva Amazon Appstore, os usuários ficaram restritos em termos de opções de software em comparação com concorrentes como Apple e Samsung.

/images/firephone-1024x936.jpg Ficha técnica do Amazon Fire Phone em seu lançamento.//Fonte: Capture este site

Em contraste com o iPhone 5S, o Amazon Fire Phone não conseguiu se estabelecer como uma alternativa viável devido ao seu preço pouco competitivo e desempenho medíocre em comparação com outros dispositivos da sua classe. Apesar de ser comercializado por um dos maiores varejistas do mundo, as deficiências do Fire Phone acabaram levando à sua descontinuação após apenas dois anos no mercado.

Não está claro se a Apple impediu ou não intencionalmente o sucesso do Fire Phone da Amazon, conforme alegado pelo Departamento de Justiça. A suposta transgressão da empresa parece ser oferecer um produto com preço igual e características superiores. Além disso, o processo acusa Microsoft, HTC e LG de serem obstruídas pela Apple.

Os casos acima mencionados parecem ser mal escolhidos, dado que as deficiências da Microsoft podem ser atribuídas principalmente à falta de aplicações atraentes disponíveis na sua plataforma Windows Phone. Além disso, antigos líderes da indústria, como a HTC, testemunharam um declínio na quota de mercado, com partes das suas operações a serem absorvidas pela Google. Da mesma forma, a LG já teve uma presença significativa na área de smartphones, mas acabou abrindo mão de sua participação. Em contraste, as pequenas empresas que aspiram a deixar uma marca no cenário competitivo muitas vezes lutam para competir contra a formidável Apple, que exerce uma influência considerável sobre os retalhistas.

/images/capture-decran-2024-03-22-a-092939-1024x786.png Extrato do documento que menciona o fracasso da Amazon, Microsoft e HTC no mundo dos smartphones.//Fonte: Capture este site

As surpreendentes acusações dos Estados Unidos

No processo legal acima mencionado, que foi examinado por vários meios de comunicação, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresenta acusações contra a Apple, abrangendo várias alegações flagrantes relativas ao domínio percebido da empresa na indústria de telefonia móvel. Estas acusações incluem, mas não estão limitadas à afirmação de que a Apple é responsável por exacerbar práticas anticompetitivas e minar a escolha do consumidor dentro do referido setor.

-O fato de oferecer uma interface diferente do Android, o que torna complicada a mudança de um smartphone para outro. -O fato de o Apple Pay representar um perigo para a privacidade dos usuários, já que a Apple seria uma intermediária de pagamentos (isso é falso). -A existência do CarPlay, que impediria as montadoras de inovar. -Incompatibilidade do iMessage com Android. -A incompatibilidade do Apple Watch com Android.

Em essência, alguns jornalistas americanos consideram desconcertante que a Microsoft esteja a ser acusada de monopolizar um produto com apenas uma quota de mercado de “55%” nos Estados Unidos, e muito menos a nível global. Em comparação, durante o seu apogeu, o Windows controlava surpreendentes 95% do mercado. Prevê-se que a Apple centrará a sua defesa em torno desta disparidade, esforçando-se por demonstrar que aqueles que apresentaram tais alegações confundiram várias questões e, portanto, não conseguiram compreender toda a extensão da situação.

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*️⃣ Link da fonte:

Em um documento de 88 páginas, alguns jornalistas americanos,