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Jogos da LaLiga são legais ou não? Sem multas aqui!

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A bomba explodiu ontem à tarde. Uma ordem do Tribunal Comercial número 8 de Barcelona autorizou a LaLiga a solicitar aos operadores informações pessoais e de contato de determinados usuários, incluindo IP, nome e sobrenome, endereço e até mesmo o ID.

A notícia gerou muitas dúvidas e confusões que devem ser esclarecidas. Em primeiro lugar, trata-se de uma ordem judicial para um processo preliminar e não de uma decisão final. E o mais importante: eles não vão perseguir o usuário que assiste a uma partida na IPTV , mas sim aquele que usa seu decodificador para redistribuí-la.

Quem é realmente afetado pela ordem judicial?

/images/88ee67226bc6f5b6d9eb747e4eca40f964b0fd42ff62d3718bc6445638aff9d0.jpg Imagem: Jumpstory

Vamos começar pelo começo. O documento que desencadeou a polêmica é um despacho do Tribunal Comercial nº 8 de Barcelona, ​​​​de 13 de fevereiro, onde o autor é a Liga Nacional de Futebol Profissional, que solicita procedimentos preliminares, e **os réus são os principais operadores ** Espanhol: Telefónica, Orange, Vodafone, Grupo MásMóvil e Digi.

/images/3a3c1792667d2f0d78683aa57c1a5086f4a36c3fc75cdbf4ee659d3cb132e21a.jpg Neste site O problema do futebol não é o streaming ilegal, é a fórmula da Movistar para explorar direitos

A LaLiga apresenta-se como demandante porque explora e comercializa os direitos audiovisuais da Primeira Divisão e, portanto, detém os direitos de propriedade sobre eles. Especificamente, refere-se a “conteúdos audiovisuais oferecidos ao vivo e com acesso exclusivo a clientes residenciais e estabelecimentos públicos na televisão paga”.

O despacho explica que os clientes particulares do serviço satélite Movistar Plus\+ Têm acesso a estes conteúdos “para consumo exclusivo” através de antena parabólica, terminal descodificador e cartão de cliente.

/images/011929520a74fb4b77fb4fed32b4873483b59242f6c8be2b6218f0b9f157bab0.jpg Imagem: LaLiga

Porém, através do método ‘Cardsharing’ , esses usuários lucram ao oferecer esses cartões na rede para que possam ser utilizados por outras pessoas que adquiriram equipamentos de conexão via satélite habilitados a acessar os códigos originais dos cartões sem autorização e até mesmo divulgar o conteúdo em estabelecimentos públicos.

LaLiga quer identificar aqueles usuários que, através do compartilhamento de cartões, compartilham o sinal para que outros vejam e até divulguem

Dado que o acesso ilícito a esses conteúdos pode ser feito através da Internet, a LaLiga solicita procedimentos preliminares para solicitar aos fornecedores de acesso à Internet (ou seja, aos operadores) que completem a identificação do cliente que contrata o serviço através do qual acede a esses conteúdos.

A ordem judicial admitiu estes processos, pelo que a LaLiga fornecerá aos operadores os endereços IP e porta dos servidores, bem como o horário do pedido. Será então que o operador deverá fornecer todos os dados necessários para identificar o usuário.

E o que acontecerá então? O despacho estabelece que"tudo isso estaria a serviço de uma demanda futura contra as pessoas assim identificadas por violação de direitos de propriedade intelectual".Ou seja, uma vez que os dados do usuário que está retransmitindo as partidas tenham sido obtido, a LaLiga poderá apresentar um pedido de indemnização no prazo de um mês.

Em suma, como explica bem o advogado David Maetzu, a justiça apoia a LaLiga na identificação de utilizadores que lucram com a retransmissão do sinal proveniente de uma operadora, mas exclui"meros consumidores finais de boa fé e sem intenção de obter lucro económico ou benefícios comerciais.”

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Imagem da capa | StockSnap

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Nesta plataforma, LaLiga lançou um novo canal de esportes gratuito chamado ‘LaLiga Insider’. Este último oferece uma visão exclusiva e abrangente do mundo do futebol profissional espanhol.

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*️⃣ Link da fonte:

[documento](https://ejcat.justicia.gencat.cat/IAP-ng/# /csv/consulta_externa?csv=PXJNQ7080ZM69L684JEUX5DGU5OO0GE) , David Maetzu , StockSnap ,