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Adeus adesivos verdes! Como a desmaterialização do seguro automóvel nos afetará até 2024

/images/7554e0ec7ec0ab668d12b93503167b4770a7c8e03bd9dc433fb3ed007972ba53.jpg Não há mais multas por esquecer um adesivo verde? © Nomad_Soul/Shutterstock

A partir de 1º de abril de 2024, você não precisará mais solicitar e afixar o adesivo verde do seguro no para-brisa.

Em 2022, o Ministro da Economia e Finanças, Bercy, declarou que os veículos em França devem estar adequadamente segurados. Posteriormente, durante os meses de verão, Bruno Le Maire, Ministro da Economia e Finanças francês, reiterou este anúncio e esclareceu ainda que a transição para o cumprimento deste requisito ocorreria logo a seguir. Por último, o Ministério do Interior divulgou oficialmente a data específica em que a referida medida entraria em vigor.

O fim das multas por inadvertência?

A partir de 1º de abril de 2024, a exigência de exibição de um adesivo verde no para-brisa do veículo chegará ao fim. Este desenvolvimento significa a eliminação de penalidades impostas pelo não cumprimento do mandato de exibição de adesivos e a redução associada em processos de documentação demorados. Além disso, a eliminação da necessidade de impressão destes autocolantes resultará numa diminuição substancial das emissões de carbono, uma vez que aproximadamente 1.200 toneladas métricas de CO2 são geradas anualmente através da sua produção. O ministro francês Bruno Le Maire expressou o seu entusiasmo em relação a este desenvolvimento.

O Ministro do Interior caracteriza a reforma proposta como uma iniciativa prudente e necessária que irá racionalizar e atualizar significativamente o nosso atual quadro de seguros, representando um avanço significativo no sentido de melhorar a sua eficiência e eficácia.

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Na verdade, é crucial que os condutores mantenham a sua cobertura de seguro, enquanto as provas tangíveis representadas pelo autocolante verde deixarão de ter importância. Além disso, deve-se notar que a própria apólice de seguro se tornará obsoleta neste novo sistema.

Um banco de dados alimentado em tempo real

A eliminação dos registos físicos exige a criação de uma base de dados digital inovadora que contenha informações abrangentes sobre todos os segurados em tempo real. Esta tarefa é da competência das seguradoras, que são obrigadas a inserir os seus contratos no sistema no prazo de três dias. De acordo com a declaração do Ministério e reportada por Les Échos, tais medidas garantem que todas as partes relevantes tenham acesso a dados atualizados para uma tomada de decisão informada.

À luz do desaparecimento iminente dos registos médicos em papel, os profissionais de saúde são incentivados a abraçar a revolução digital. As agências responsáveis ​​pela aplicação da lei também passarão por uma revisão tecnológica, à medida que também se preparam para esta mudança de paradigma em relação aos métodos tradicionais de documentação. O Ministro das Finanças manifestou confiança na disponibilidade do pessoal para fazer a transição, enfatizando a maior fiabilidade dos sistemas de manutenção de registos electrónicos em comparação com os seus homólogos em papel. Além disso, tais sistemas foram implementados com sucesso em vários outros países europeus, reforçando ainda mais o optimismo relativamente à sua adopção dentro das nossas próprias fronteiras.

Tenha em atenção que, no caso de viajar para além das fronteiras da União Europeia, países específicos como Marrocos, Tunísia ou Bósnia podem, no entanto, necessitar do autocolante verde acima mencionado para entrar.

Fonte: Les Echos

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