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Fabricante de carros elétricos luta pela sobrevivência com plano de transformação

Confrontado com desafios financeiros formidáveis, o estimado fabricante automóvel chinês Aiways, estabelecido dentro das fronteiras de França, contemplou a revisão da sua abordagem estratégica. Esta reavaliação deverá abranger a introdução de produtos inovadores e económicos, mas dependerá principalmente de uma penetração europeia expansiva, o que representa uma perspectiva altamente atractiva para a marca. No entanto, é imperativo permanecer vigilante em relação às ameaças competitivas.

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Na verdade, durante um período considerável, houve um influxo de marcas chinesas na Europa. Exemplos notáveis ​​incluem a MG, que deixou a sua marca no Salão Automóvel de Genebra, bem como a BYD, que alcançou a distinta posição de líder global em veículos eléctricos. No entanto, esta é apenas a ponta do iceberg.

Uma nova estratégia

Este é também o caso da Aiways, um fabricante muito jovem que foi fundado em 2017. A empresa chegou então ao Velho Continente, e em particular à França a partir de 2020, num contexto bastante difícil devido ao início do crise de saúde ligada à epidemia de Covid-19. O que sem dúvida não facilitou o seu lançamento nas nossas regiões, até porque a concorrência também é muito acirrada. E isso em especial por causa de Você Está Aqui, esteve no topo das vendas até o ano passado.

Hoje, a situação da Aiways é muito preocupante e a fabricante está vítima de grandes dificuldades financeiras. Em maio passado, soubemos que suas contas estavam bloqueadas e que a produção de seus carros estava paralisada. Isto foi-nos confirmado pela divisão francesa do fabricante. Em agosto, este último anunciou uma grande reestruturação, para recomeçar com bases mais saudáveis. Mas onde estamos no início de 2024?

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Pois bem, as coisas evoluíram muito ligeiramente para a empresa chinesa, que há vários meses não dava notícias. A agência britânica Reuters informa-nos, de facto, que Estão em curso discussões com potenciais investidores, a fim de reiniciar a produção do U5 e do U6, que está completamente interrompida desde o verão passado. Segundo Bernd Abel, diretor de comunicação da marca, esta necessita de grandes investimentos, mas está convencido de que terá sucesso.

Mas não é tudo, porque a empresa também quer rever profundamente a sua estratégia. Ela explica que deseja mudar sua abordagem para tornar-se exclusivamente uma exportadora. o que isso significa, exatamente? Bem, simplesmente que a Aiways só quer vender os seus carros eléctricos em mercados estrangeiros. Assim, a empresa já não quer estar presente na China, por um motivo muito simples: demasiada concorrência.

Uma grande guerra de preços

A Reuters explica que o mercado automobilístico no Reino Médio está atualmente saturado, já que possui nada menos que 82 marcas locais. O que é simplesmente enorme e, portanto, não deixa espaço para os mais fracos. É por isso que a Aiways aposta em países estrangeiros, enquanto espera exportar entre 15 e 25.000 carros este ano. Grandes ambições para a fabricante, que quer chegar aos seis dígitos um pouco mais tarde.

Antes de passar por graves dificuldades, a Aiways comercializou os seus dois modelos elétricos em 16 mercados europeus, incluindo França. Também pudemos testar o SUV U6, que geralmente apreciamos apesar de seu alto preço. Basta dizer que o fabricante aposta fortemente em países estrangeiros, explicando que a guerra de preços é demasiado intensa na China, conduzindo inevitavelmente a perdas. No entanto, esta tendência para baixar os preços também se verifica aqui.

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Além disso, a BYD anuncia uma batalha ainda mais forte nos próximos meses, ao mesmo tempo em que pode baixar ainda mais os preços de seus carros. Mas a Aiways tem mais de um truque na manga e está supostamente trabalhando no desenvolvimento de um modelo mais acessível, que deverá custar cerca de 25.000 euros. O suficiente para competir com Dacia Spring, Citroën ë-C3 e outros Renault 5 E-Tech? Devemos descobrir um pouco mais tarde.

Diante disso, vale ressaltar que a referida questão vai além do próprio fabricante, como evidenciado pela cessação da produção da HiPhi. Além disso, circulam rumores de que a Changan Automobiles pode adquirir a empresa.

*️⃣ Link da fonte:

Reuters ,