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Parte II Remasterizada – Uma obra-prima renascida!

O mundo dos videogames testemunhou uma mudança importante, embora não histórica, com o advento da próxima geração. Definitivamente houve muitas promessas e talvez a realidade de hoje não tenha permitido que os produtores, bem como os desenvolvedores, respeitassem essas promessas. Ambos tentaram abordar o futuro dos videogames de qualidade de maneira diferente, mas talvez todo esse esforço não tenha realmente alcançado os corações dos entusiastas dos jogos por vários motivos que não dizem respeito exclusivamente a eles.

Em tudo isto, porém, há títulos que nem sempre deixam uma cicatriz (positiva) no coração dos jogadores pela sua qualidade gráfica, mas o fazem sobretudo pela sua história narrativa que capta mais interesse do que gráficos exagerados. The Last Of Us é sem dúvida um deles. A Naughty Dog ao longo dos anos, ou melhor, décadas, levou adiante uma história que não pode deixar de ser considerada uma verdadeira obra-prima sob todos os pontos de vista.

O primeiro capítulo da saga, The Last Of Us, foi lançado em’far’2013 – ou seja, há 10 anos – representando uma verdadeira virada na narrativa. A Naughty Dog conseguiu a difícil tarefa de fundir a jogabilidade com a narrativa, considerando o jogo com um nível cinematográfico capaz de funcionar como uma cola com todo o resto. O resultado foi tornar possível uma experiência inédita, capaz de cativar o jogador desde os primeiros segundos e dar vida a uma sensação de jogo tão real que você pode vivenciar o jogo como se fosse realmente o protagonista dos acontecimentos representados na tela.

Em 2020, 7 anos após o episódio original, chegou a hora de contar a história de Ellie e Joel depois de tudo o que aconteceu na primeira história. A chegada de The Last Of Us: Part II foi um sucesso merecido que mais uma vez garantiu manter os jogadores grudados na tela graças à história mais uma vez cinematográfica da dupla não resolvida que superou os erros do passado de Joel e o desafio pessoal da transição para a idade adulta de Ellie.

Amanhã, 19 de janeiro, chega The Last of Us: Part II Remastered que sai no PS5 com uma série de conteúdos adicionais a reboque-como um novo modo’Sem retorno’que, como veremos, provaram ser bastante convincentes-e também alguns Extras que permitirão à série ganhar algo extra como completar este segundo título também Melhor.

TLOU2 Remasterizado: gráficos melhorados

Vamos admitir que o trabalho a nível gráfico não difere muito do que foi visto na versão original anterior-‘aprimorado’no PS5 pelo patch de próxima geração-embora teremos a possibilidade de definir alguns gráficos modos para alcançar 4K puro (sem afetar a taxa de quadros) com o ‘‘Loyalty Mode’', mas também um ‘‘Performance Mode’' que alcançará 1440p (aumentado para 4K) enquanto ainda permite fluidez e que nos conquistou durante o jogo, mostrando-se o melhor. Sabemos que atingir 60 fps fixos num jogo como este é uma mais-valia para os jogadores mas também para os programadores que permite jogar com a melhor capacidade de resposta aos controlos, garantindo um combate quase realista.

Ainda estamos falando de uma versão Remasterizada e isso significa que é uma versão que não propõe nenhuma reviravolta. É uma espécie de revisão geral que não mudará o destino do jogo e da história, mas que empurrará , como mencionado anteriormente, um aumento na resolução da textura com sombras melhoradas e também aumento de detalhes que podem ser visíveis sobretudo nas fontes de luz, que parecerão mais carregadas, mais quentes e mais brilhantes, mas também na qualidade geral do detalhes. Isso claramente permitirá que você melhore a experiência geral do jogador, que se sentirá ainda mais imerso no jogo.

No entanto, as melhorias, embora mínimas, fazem-se sentir e de alguma forma tentam aproveitar ao máximo o potencial da PS5, apostando naquela ênfase nos gráficos que não podem deixar de impressionar o utilizador. Este último voltará a reviver o destino dos personagens numa história já sólida, até a nível gráfico, que **no entanto, poderia dar mais algumas ideias ao descobrir nuances ou detalhes da trama que talvez tenham sido esquecidos anteriormente.* *

Há uma melhoria geral nos tempos de carregamento que certamente faz bom uso do SSD do PS5 e também encontramos um pouco mais de entrada vibracional no DualSense que parecia muito mais responsivo do que a primeira versão, com implementações fornecidas por os desenvolvedores nos gatilhos adaptativos que permitem um melhor gerenciamento da ação.

O modo ‘No Return’: nunca mais sem ele!

Comecemos imediatamente por ela, a tão comentada e aguardada Modo ‘No Return’ que definitivamente representa o prato mais rico desta nova versão remasterizada de The Last of Us: Part II. É uma modalidade rougelike na qual seremos chamados a enfrentar diversos confrontos que serão gerados aleatoriamente e que levarão a uma batalha final contra um chefe. A ideia da Naughty Dog-que, convenhamos, gostamos muito-é a de não dar tudo aos jogadores imediatamente, mas necessariamente ter que desenvolver a história de TLOU2 ao mesmo tempo em que podemos desbloquear gradualmente os extras da versão Remasterizada.

O jogador quase parece uma criança que recebe presentes dele assim que realiza algo de bom. Aqui, avançando na história, você pode desbloquear filtros e skins que podem ser usados ​​no modo Sem Retorno, bem como na história, modificando o destino e as regras de TLOU2 com novas galerias de arte e também modelos poligonais.

Tudo começa na escolha do personagem com o qual deseja acessar o modo ‘Sem Retorno’. Neste ponto, as batalhas são concluídas, o que também permite coletar recursos preciosos, munições e outros objetos para poder lutar melhor na continuação da história. Nesta fase, a cada conclusão de uma batalha você obtém recompensas-veja como um presente da criança-que podem dar acesso a um fortalecimento de nosso personagem que poderá assim se equipar com novas armas, objetos ou outros ajuda. O objetivo final é, no entanto, o mesmo, ou seja, chegar ao final da batalha contra o chefe ileso, assim como acontece com outras pessoas ‘sem retorno’ que já foram vistas. E como qualquer roguelike que se preze, se você for morto, claramente não há possibilidade de voltar à vida com o mesmo equipamento, mas você começa do zero, sem quaisquer atualizações ou outros recursos acumulados. Muito interessante, porém, é o fato de que cada personagem enfrentará a aventura à sua maneira e portanto com equipamentos próprios e também características de combate próprias com mais ou menos experiência em alguma coisa.

Assalto, Caçada, Resistência e Conquista: estes são os quatro modos disponíveis com diferentes objetivos e também com diferentes episódios para enfrentar em diversas batalhas, todas visando a sobrevivência. E aqui, por exemplo, com Assault você terá que lutar contra inimigos para poder mudar para o modo Conquest , onde o objetivo será chegar a um cofre e abri-lo dentro de um limite de tempo. Tudo também é temperado com a adição dos chamados Modificadores , ou seja, elementos que permitirão alterar bastante o jogo neste modo. Pode haver vantagens sobre os inimigos, mas também desvantagens que os tornam mais difíceis de matar. Os modificadores podem até obstruir a visão, tornando os inimigos invisíveis.

Os desafios a enfrentar para chegar ao chefe final não são tantos e talvez esperássemos algo mais da Naughty Dog neste sentido, especialmente para permitir aos usuários uma verdadeira imersão em algo novo. Além disso os desafios de ‘No Return’são definidos em partes da história original o que talvez tenda a limitar um pouco a variedade do jogo. Na verdade É um modo de jogo que gostamos e que permite que The Last of Us: Part II Remastered brilhe tentando levar o jogador a inventar novas formas de luta, novas táticas e também, porque não, novas visões de a história original. Neste caso, saiba que ‘Sem Retorno’ permitirá aos usuários criar Jogos Personalizados, buscando personalizar ao máximo o jogo com inimigos, modificadores e muito mais, de modo a criar confrontos totalmente diferentes e originais.

Sem Retorno permitirá que você aproveite mais The Last of Us: Part II no verdadeiro sentido da jogabilidade, talvez pela primeira vez colocando a narrativa que sempre teve um peso predominante em segundo plano. Escolher personagens, escolher suas habilidades de jogo e suas características de movimento permitirá ao jogador realmente se lançar ao combate e saber que ‘Sem retorno’certamente também se revelará um modo bastante difícil.

Os outros figurantes entre Chitarra Libera e Dietro le Quinte

Secundário, mas certamente interessante, é também o modo Guitarra Livre que permitirá nesta versão Remasterizada tocar o instrumento, ou melhor, os instrumentos, com mais personagens. Você pode usar tanto Ellie quanto Joel – mas também Gustavo Santaolalla, compositor da trilha sonora – inserindo-os em diferentes cenários. Será possível tocar violão e outros instrumentos, sempre com cordas, personalizando até os efeitos musicais. Definitivamente divertido para quem gosta desse tipo de extra.

Depois, há também o modo ‘Nos Bastidores’ que permite explorar alguns níveis do jogo em uma versão preliminar que não foram adicionados na versão final. Nessas sequências (‘Boar Hunt’, ‘Party in Jackson’ e ‘Sewers’) será possível ativar comentários dos desenvolvedores que irão agregar anedotas à cena. Uma vantagem significativa que permite aos entusiastas descobrir coisas novas diretamente das vozes de Neil Druckmann, Halley Gross, Laura Bailey, Troy Baker, Ashley Johnson e Shannon Woodward.

The Last of Us: Part II Remastered, uma joia para se ter?

The Last of Us: Part II Remastered é oferecido a partir de amanhã, 19 de janeiro, a todos os proprietários do segundo capítulo como upgrade por apenas 10 e vamos admitir que é um dinheiro bem gasto. A versão Remastered pareceu-nos um pacote completo que pode acrescentar algo bem jogável e interessante para os fãs da saga, mas também para quem quer descobrir mais sobre este glorioso título. Claramente Se ainda não jogou The Last of Us: Part II, é inevitável recomendar esta versão que lhe permitirá explorar melhor o potencial do PS5 e obter algo mais, graficamente falando, para não falar de tudo os extras que certamente valem a pena ver em retrospectiva.

A Parte II para PlayStation 4 está qualificada para adquirir uma atualização para a edição aprimorada após seu lançamento na PlayStation Store. É importante ressaltar que quem possui uma cópia física do jogo deverá inserir o disco em seu console PS5 para acessar a atualização e prosseguir jogando a versão remasterizada. Além disso, os usuários têm a opção de importar arquivos salvos anteriores do jogo PS4 original e continuar de onde foram salvos pela última vez. Com a atualização para a edição remasterizada, todos os troféus conquistados anteriormente também serão transferidos automaticamente.

The Last of Us: Part II continua sendo um marco., um jogo esplêndido que envelhece bem e continua sendo, de fato, um dos títulos mais importantes para jogar, caso ainda não o tenha feito. Continua sendo a produção mais importante da Naughty Dog que sem sombra de dúvida se permite ser considerada uma das melhores e mais convincentes tanto no setor de jogos quanto na telinha como série de TV.

Esta versão Remasterizada é uma vantagem convincente que melhora o lado gráfico, permitindo maior imersão ao jogador com detalhes mais vívidos e brilhantes, mas também o lado da jogabilidade com o modo’No Return’que garantirá missões personalizadas que permitirão ainda mais análise aprofundada da mecânica de combate. Por fim, estão as joias dos demais extras que enriquecem a experiência final e que vale a pena redescobrir.

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