De volta ao serviço!
Publicado em 29 de janeiro de 2024 às 12h10. por cabeçalho do artigo
Em 19 de janeiro, o Japão se tornou o quinto país na história a pousar uma espaçonave na Lua, depois da Rússia, dos Estados Unidos, da China e da Índia. Um pouso na Lua de alta precisão a aproximadamente 55 metros do ponto alvo.
Com objetivo com precisão de 100 metros, a missão SLIM (Smart Lander for Investigating Moon) é considerada um sucesso. Porém, foi prejudicado por um problema no motor nos últimos metros da descida do demonstrador tecnológico.
O módulo de pouso assim colocou-se de maneira inclinada, de alguma forma tendo a cabeça no solo lunar. Mal orientados, os painéis solares não estavam na posição correta para receber a luz solar e fornecer energia elétrica às baterias do módulo.
O despertar do SLIM com produção de energia
Num esforço para conservar a vida útil da bateria durante períodos de exposição solar limitada e em antecipação a potenciais oportunidades de reinicialização, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) decidiu descontinuar a transmissão de energia para o satélite SLIM logo após a sua chegada à Lua da Terra.
A Jaxa anuncia agora que a comunicação com o SLIM foi restaurada e as operações foram retomadas. Isto envolve a análise de rochas com a câmera multiespectral, que é o único instrumento científico disponível para o pequeno módulo de aterrissagem.
Ontem à noite, a ligação ao SLIM foi restabelecida com sucesso, permitindo-nos retomar as nossas operações científicas. Imediatamente depois disso, começamos a observar com a Câmera Multi-Banda (MBC) e adquirimos dados iniciais da observação de 10 bandas. Conforme representado nesta imagem, capturamos uma visão impressionante do que foi carinhosamente chamado de “poodle toy” na observação multibanda.
— 小型月着陸実証機SLIM (@SLIM_JAXA) 29 de janeiro de 2024
A priori, não haverá nenhuma tentativa de colocar o SLIM do lado certo para cima. Não só a duração de uma boa exposição ao Sol é limitada, como tal tentativa pode falhar e, em última análise, comprometer a recolha de dados que é actualmente possível.
Na pequena cratera de impacto Shioli
O Multiband Imager nos permitirá analisar os constituintes da rocha envolvente, bem como aqueles originados do manto lunar, a fim de discernir quaisquer indicadores que possam elucidar os processos envolvidos na gênese da Lua.
A intenção original era conduzir operações SLIM na superfície lunar apenas durante o dia, com a duração restrita a um período finito que termina ao pôr do sol.
Obs.: Fonte da imagem: Jaxa.
Jornalista deste site especializado em novas tecnologias
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