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Carregue seus aplicativos favoritos com o próximo lançamento europeu da Apple!

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A aproximação do prazo para a Lei dos Mercados Digitais da União determina que todas as entidades consideradas “gatekeepers” pela Comissão Europeia devem estar em conformidade com o quadro regulamentar recentemente implementado. Esta legislação procura reduzir a influência exercida por estes guardiões-nomeadamente, as grandes empresas e as suas tecnologias digitais e plataformas online associadas-sobre a dinâmica do mercado e os processos de tomada de decisão dos consumidores.

Durante o mês de setembro foram implementadas as designações de gatekeeper. Depois disso, as entidades selecionadas pela Comissão tiveram um período de seis meses para se prepararem para o cumprimento da lei. Nomeadamente, ao abrigo desta legislação, a Apple deve permitir a utilização de lojas de aplicações de terceiros na UE nos seus dispositivos iPhone e iPad, uma vez que atualmente a App Store serve como o único meio através do qual os utilizadores de iOS e iPadOS podem descarregar aplicações para os seus dispositivos.

Nos últimos meses, a Apple fez breves declarações alusivas à sua intenção de cumprir certas obrigações relativas aos seus dispositivos, conforme relatado pelo jornalista Mark Gurman através da sua newsletter “Power On”. Parece que estes compromissos serão cumpridos nas próximas semanas através da implementação do “sideloading”, que estará disponível para utilizadores europeus de iOS e iPadOS.

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Com base nos relatórios de Gurman, especula-se que a Apple pode separar a sua App Store em duas iterações separadas, adaptadas especificamente para utilizadores europeus e aqueles que residem fora da Europa. Esta decisão estratégica poderia potencialmente permitir à Apple aderir aos regulamentos impostos pela União Europeia, minimizando ao mesmo tempo qualquer impacto imediato noutros mercados globais.

O advento do sideload permite que indivíduos introduzam mercados de aplicativos externos em seus iPhones e iPads, livres das limitações impostas pela Apple App Store. Consequentemente, é concedida autonomia aos desenvolvedores no que diz respeito à distribuição do seu produto de trabalho, enquanto os utilizadores finais possuem, teoricamente, o potencial para adquirir aplicações ao preço mais favorável, caso tais ofertas existam simultaneamente em múltiplas plataformas.

À luz das afirmações da Apple, vale a pena mencionar que, em Novembro, a empresa contestou o mandato para utilizar mercados de aplicações de terceiros e simultaneamente desafiou o que considerou ser uma avaliação errada da União Europeia no que diz respeito ao número de lojas de aplicações geridas.

2 pontos principais do meu encontro com @tim_cook @apple ⬇️

👉 conformidade com # DMA, por ex. A obrigação da @Apple de permitir a distribuição de # apps fora da @AppStore 👉 casos @EU_Competition em curso, por ex. @AppleMusic pic.twitter.com/G2gP51IW8L

Margrethe Vestager (@vestager) 12 de janeiro de 2024

Durante uma conferência recente, o tema desta discussão foi abordado por Tim Cook, CEO da Apple, durante a sua reunião com Margrethe Vestager, Comissária Europeia da Concorrência, ambos presentes nos Estados Unidos como parte de uma delegação oficial destinada a confrontar certas empresas de tecnologia americanas proeminentes relativamente à sua conduta na Europa.

A Apple propõe um modelo no qual mantém várias App Stores, cada uma atendendo a plataformas específicas, como iOS, iPadOS, macOS, tvOS e watchOS. Esta abordagem permite à empresa evitar a necessidade de implementar práticas generalizadas de sideload nos seus dispositivos, garantindo assim um maior controlo sobre a distribuição de aplicações, ao mesmo tempo que oferece aos utilizadores uma experiência mais simplificada.

*️⃣ Link da fonte:

@tim_cook , @apple , # DMA , @Apple , # apps , @AppStore , @EU_Competition , @AppleMusic , pic.twitter.com/G2gP51IW8L , 12 de janeiro de 2024 ,