Será que vai dar certo?
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Durante seu discurso na terça-feira, 16 de janeiro, Emmanuel Macron anunciou iniciativas para reduzir a exposição dos jovens franceses às telas.
Mais recentemente, um número crescente de instituições tomou consciência do impacto prejudicial da tecnologia baseada em ecrãs sobre crianças e adolescentes. Como tal, foram apresentadas várias recomendações, incluindo as feitas pela UNESCO, que instou os governos a tomar medidas. Além disso, durante o seu discurso anual à nação no ano passado, o ocupante do Palácio do Eliseu detalhou as medidas que seriam tomadas para mitigar estes efeitos negativos.
A geração jovem presa pelas telas?
Observou-se que uma parte considerável da população jovem em França passa diariamente uma quantidade excessiva de tempo em frente aos ecrãs, como afirmou o Presidente Emmanuel Macron, que sublinha a importância de recuperar o controlo sobre estes dispositivos que, com demasiada frequência, limitam em vez de expandir os horizontes.
O chefe de Estado manifesta profunda preocupação relativamente aos potenciais efeitos da exposição excessiva a dispositivos eletrónicos, como smartphones e computadores, no desenvolvimento emocional, sensorial e cognitivo das crianças. Além disso, alerta sobre a facilidade com que os indivíduos podem aceder à informação sem verificar a sua veracidade, enfatizando a importância de defender a verdade nas sociedades democráticas de hoje.
Jovens, muito expostos às telas? © LaDepeche
Especialistas consultados
À luz disto, o governo determinou que devem ser tomadas medidas directas para resolver o problema. Consequentemente, na semana passada, o Presidente da República reuniu um grupo de especialistas para discutir a forma mais eficaz de regular o tempo de ecrã para crianças e adolescentes dentro e fora dos ambientes educativos.
Durante uma declaração recente, o Presidente Emmanuel Macron expressou a sua vontade de colaborar com especialistas de vários campos, incluindo epidemiologia, medicina clínica, sociologia e outros, para determinar diretrizes adequadas para limitar a exposição das crianças aos ecrãs. A discussão inclui medidas potenciais, como restrições, proibições ou o estabelecimento de um limite diário designado de tempo de tela. Vale ressaltar que esta última proposta se alinha com a postura da China, onde foram propostas regulamentações rígidas em relação ao tempo de tela.
Fonte: Le Parisien
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