Contents

Parlamento Europeu vota contra proibição de caminhões de combustão interna até 2040

Contents

A actual conjuntura representa um desafio significativo tanto para a Comissão Europeia como para o Parlamento Europeu, à medida que se debatem para determinar a trajectória dos transportes na Europa. Na sequência de deliberações controversas em torno de modos individuais de transporte pessoal, a atenção deslocou-se para a abordagem de preocupações relacionadas com os transportes públicos e comerciais, particularmente aqueles que envolvem veículos pesados ​​de mercadorias.

A Comissão Europeia apresentou uma proposta alternativa, que implicava um conjunto de regulamentos mais brando em comparação com as exigências feitas por certas nações que defendiam uma eliminação completa das emissões nocivas dos veículos pesados. Apesar desta concessão, a resolução final ainda apelava a uma redução substancial dos níveis de poluição, embora não conseguisse alcançar a eliminação total dos veículos comerciais movidos a diesel e a gasolina. Consequentemente, haverá uma margem mínima nas operações da frota para veículos equipados com motores de combustão interna, mesmo que em grau insignificante.

/images/eActrosMain.jpg

A votação parlamentar resultou num resultado claro, com 445 deputados a manifestarem o seu apoio à medida proposta, enquanto apenas 152 se opuseram. Além disso, 30 representantes eleitos optaram por não votar de qualquer maneira. Consequentemente, o processo de negociação envolvendo os países membros individuais está previsto para começar, com o objetivo de chegar a um acordo sobre o projeto de lei. Posteriormente, a legislação ratificada deve ser adotada e endossada por cada país da União Europeia.

O quadro regulamentar descreve medidas rigorosas para reduzir as emissões de dióxido de carbono dos camiões médios e pesados, visando uma redução de 45% entre 2030 e 2035, seguida de uma redução adicional de 45% até 2040. Além disso, a partir de 2030, todos os autocarros urbanos devem operar como veículos com emissões zero, enquanto são permitidas derrogações para modelos de biometano até 2035, sujeitas a limitações estritas.

/images/ivecofullelectric_720.jpg

A lógica por trás da não proibição total dos veículos endotérmicos decorre da imprevisibilidade do mercado, particularmente no que diz respeito ao cronograma preciso para a implementação de capacidades de emissão zero sem prejudicar a sua utilização. No entanto, os proponentes da medida deixaram evidente que “o objetivo é eliminar completamente as emissões”. Além disso, as facções conservadoras defendem a inclusão dos combustíveis electrónicos, embora não sejam explicitamente abordadas na proposta inicial da Comissão. Esta questão pode estar sujeita a novas negociações.

*️⃣ Link da fonte: