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Sua privacidade em risco?

Imagine o cenário em que um indivíduo transmite uma fotografia, apenas para ser monitorizado pela sua autoridade governamental-como é o caso do recente lapso de segurança da China envolvendo o AirDrop.

/images/airdrop-1-1200x639.jpg Fonte: Apple

Você provavelmente conhece o AirDrop, um recurso da Apple que permite compartilhamento rápido e sem fio entre dispositivos. Valorizado por sua simplicidade, o AirDrop facilita a transferência de fotos, vídeos e documentos entre iPhone, iPad e Mac. Mas o que parecia ser uma ferramenta prática encontra-se agora no centro de uma controvérsia na China. Na verdade, um instituto chinês teria conseguido hackear a funcionalidade da Apple. E isso é muito preocupante.

O protocolo Transport Layer Security (TLS)

AirDrop é uma funcionalidade fornecida pela Apple que facilita a transmissão contínua e sem fio de arquivos entre dispositivos em seu ecossistema, incluindo computadores iPhone, iPad e Mac. Este recurso emprega a capacidade de identificar dispositivos próximos com compatibilidade correspondente, simplificando assim o processo de troca de imagens, gravações de vídeo, documentos e diversas formas de dados.

Em casos anteriores, certos indivíduos utilizaram esta funcionalidade com o propósito de lançar iniciativas de marketing intimidantes ou divulgar imagens vulgares. Felizmente, a Apple implementou uma série de mecanismos regulatórios para neutralizar tal exploração. Atualmente é possível excluir do Airdrop aquelas pessoas que não figuram entre seus conhecidos.

Para evitar que alguém visualize ou intercepte os arquivos durante a transferência, o AirDrop usa algo chamado Transport Layer Security (TLS). Basicamente, o TLS é como um cadeado super forte para seus dados enquanto eles viajam de um dispositivo para outro. Isso evita que pessoas inteligentes metem o nariz nos seus assuntos, os dados que passam são criptografados e só podem ser descriptografados pelo dispositivo que recebe esses dados.

Uma violação na segurança do protocolo

A revelação de que uma instituição chinesa apoiada pelo Estado tem a capacidade de rastrear os remetentes e destinatários através de comunicações AirDrop é desconcertante. Tal incursão em domínios tecnológicos anteriormente considerados seguros desafia a confiança depositada na privacidade digital, ao mesmo tempo que permite níveis elevados de escrutínio e intromissão injustificada.

A questão relativa à funcionalidade do AirDrop na China vai além de meras implicações localizadas; gerou atenção considerável e abrange questões relativas à privacidade individual, liberdade de expressão e preservação de informações pessoais confidenciais. A situação transcende a mera preocupação com a privacidade, pois serve como um indicador do grau de liberdades digitais disponíveis num cenário tecnológico intensamente examinado. Além disso, esta situação coloca desafios à Apple Corporation, que se encontra progressivamente alienada da sua base de clientes na China.

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