Contents

Nossa experiência jogando Resident Evil 4 no iPhone 15 Pro Max!

Resident Evil 4 é sem dúvida o carro-chefe do projeto Capcom Five. Um jogo que, quando foi lançado, representou um gigantesco divisor de águas para os videogames da época. Não queria ser um videogame de’horror’real, mas sim algo que permitisse aos jogadores ter muito mais ação do que toda a série. Foi uma mudança memorável e foi precisamente esta visão do seu criador, Shinji Mikami, levar este jogo não só a um nível superior, mas também distribuí-lo numa infinidade de plataformas. Resident Evil 4 foi um videogame inspirador: sua mecânica, a adrenalina durante o jogo, as batalhas desafiadoras e também o renovado jogo de tiro em terceira pessoa. Há uma criação criteriosa dos mapas do jogo, há também uma certa flexibilidade na rotina dos inimigos e também aquele tiro por trás de Leon que permite garantir não só uma visão perfeita do jogo como ainda mais suspense.

Após 25 anos, a Capcom decidiu propor o ‘‘remake’' e sabemos o quão perigosa essa ação pode se tornar para um título tão querido pelos gamers. Houve quem desconfiasse do fato de que reconstituir as aventuras com Leon não poderia levar a nada de bom, mesmo com todas as novidades do caso quanto às vastas possibilidades de melhoria e que, em vez disso, não fizeram nada além de esperar com receio pela chegada do que realmente acabou por ser um jogo de qualidade também na sua versão'‘remake'‘que tem satisfeito praticamente toda a gente.

O seu sucesso, mesmo passados ​​25 anos, deve-se provavelmente ao facto de ser um jogo sólido e brilhante, que nestes muitos anos perdeu muito pouco encanto. Mikami conseguiu melhorá-lo onde Resident Evil 4 apresentava deficiências e fê-lo garantindo a frescura que quase todos esperavam. Mas agora chegou a hora da sua versão para smartphone: na verdade, a partir do próximo dia 20 de dezembro será possível jogar Resident Evil 4 diretamente no iPhone, iPad ou Mac.

Conseguimos obter uma prévia jogando-o novamente iPhone 15 Pro Max e tentando descobrir o que a Capcom fez para torná-lo um título AAA mesmo em um smartphone que, além do hardware tem uma tela e software decididamente bem otimizados. Já havíamos feito uma tentativa com Resident Evil: Village e sentimos que a Apple estava levando os jogos a sério. Agora temos a confirmação disso, apesar de ainda haver um longo caminho a percorrer e de nem tudo ser verdadeiramente perfeito.

Resident Evil 4 no iPhone 15 Pro Max: como funciona?

A nova versão de Resident Evil 4 para iPhone, iPad e Mac não é exatamente um port como aconteceu com Village. Aqui a Capcom decidiu criar o jogo numa versão adaptada exclusivamente para o mundo dos dispositivos móveis. E você pode ver isso imediatamente assim que se deparar com o peso do jogo. Não estamos falando de pouco mais de 13 GB como em Resident Evil: Village, aqui o peso é de cerca de 17,2 GB na primeira instalação (ou seja, para a demonstração gratuita inicial). O DLC'‘Separate Ways'‘é vendido separadamente o jogo pesa mais de 31GB no iPhone e portanto uma quantidade importante que lembra o usuário de ter certeza de encontrar mais detalhes no jogo do que tivemos com a portabilidade de Resident Mal: Vila.

Não apenas porque nas Configurações encontramos as primeiras diferenças importantes em relação ao que vimos no Village anterior: aqui em Resident Evil 4 não temos permissão da Capcom para alterar as opções gráficas do jogo senão os da tela com ativação de HDR com diferenças importantes em termos de renderização final da imagem, brilho e cor. Além disso, também é possível ativar ou desativar a distorção de lente virtual ou o desfoque de movimento. Praticamente nada comparado aos presentes em Resident Evil: Village (consulte nossa análise para qualquer tipo de informação) que dizia respeito ao'‘Quick Setup'‘do desempenho gráfico ou mesmo à possibilidade de escolher a Taxa de quadros do jogo entre 30, 60 ou 120fps e depois a voz novamente'‘MetalFX Upscaling'‘que sabemos ser o motor da Apple capaz de reduzir a resolução de renderização para aliviar a carga na GPU e aumentar a taxa de quadros, enquanto ainda consegue manter alta qualidade visual.

Foi sugerido que a seleção da resolução pode ter sido determinada pela Capcom apenas com o propósito de facilitar uma transição direta das versões de PC e console para a plataforma iOS. A configuração recomendada, que compartilha semelhanças com a opção prescrita para Resident Evil 4, atinge um equilíbrio ideal entre detalhes gráficos, jogabilidade suave e utilização razoável dos recursos do sistema.

Para o teste decidimos usar apenas o iPhone 15 Pro Max porque a venda deste título AAA pela Capcom visa permitir que jogos de console sejam jogados mesmo em um pequeno dispositivo móvel como um smartphone sem no entanto perder frames ou fluidez. Como visto em Resident Evil: Village, Resident Evil 4 também requer um controlador porque jogar na tela com controles de toque é praticamente impossível, embora o fabricante tente oferecer até 5 perfis de controle de toque diferentes que podem ser configurados e personalizados ao seu gosto para poder utilizá-los rapidamente em diversas situações como batalha ou simples navegação. Com o iPhone você pode combinar rapidamente um controlador clássico seja um DualSense ou outro e esta é certamente a melhor solução para o máximo controle do protagonista.

Saiba que Resident Evil 4 no iPhone 15 Pro Max tem uma resolução de 1560 x 720 pixels que é claramente ampliada pelo MetalFX e com uma taxa de quadros que **praticamente sempre visa 30fps estáveis ​​durante o jogo. ** Não vamos mais longe no iPhone, mas na verdade o upscaling funciona bem, embora haja alguma granulação evidente nas passagens mais detalhadas, a visão geral na tela do iPhone é de alguma forma boa, considerando o fato de que você estão jogando em um smartphone e que até recentemente não era de todo concebível nestes termos com um título AAA. Certamente também encontramos algumas quedas mais evidentes na taxa de quadros nas fases mais excitadas , graficamente falando, embora devamos dizer que a queda talvez seja mais pontual do que duradoura, como se fosse um atropelamento que o o usuário percebe, mas que não cria grandes problemas no jogo. Mais evidente talvez seja a falta de carregamento efetivo de texturas em algumas situações, o que certamente leva a uma clara queda nos detalhes da cena, o que talvez faça torcer um pouco o nariz.

Aplausos, em vez disso, para o modo'‘Mercenários’' que queríamos testar devido ao fato de resultar em um maior número de inimigos na tela ao mesmo tempo: também neste caso o iPhone não sofreu nenhum de fato, lentidão, mesmo durante as batalhas graficamente mais intensas, além de algumas quedas esporádicas na taxa de quadros, ficamos decididamente satisfeitos com o jogo e não encontramos nenhuma falha repentina.

Em termos de tempos de carregamento, porém, o iPhone e o novo Apple A17 Pro nos satisfizeram bastante. São tempos impressionantes, falando positivamente, que certamente derivam de uma alta qualidade de memória presente no iPhone que garante mostrar seus músculos onde outros certamente permaneceriam um pouco presos. E isso não é pouca coisa, porque sabemos como é frustrante esperar segundos e segundos até que a cena carregue antes de poder mergulhar no jogo. Um resultado improvável que, em vez disso, confirma a qualidade do hardware do iPhone 15 Pro Max e também a qualidade do trabalho de otimização realizado pela Apple e pela Capcom.

A mesma coisa para o setor de áudio. Elogiamos isso em Resident Evil: Village e continuamos elogiando aqui com Resident Evil 4. Recomendamos o uso de fones de ouvido de determinado nível, de preferência AirPods Pro ou AirPods Max, porque o a sensação de imersão que você obterá estará em níveis verdadeiramente extremos. O áudio é muito definido, encorpado mas acima de tudo detalhado. A qualidade percebida é muito elevada e não é apenas uma questão de volume, que em todo o caso nos pareceu mais elevado do que noutros jogos, mas é a percepção de poder ouvir os passos dos protagonistas, o ruído de pequenos movimentos objetos ou o farfalhar das folhas da aldeia ou de quaisquer indivíduos. É também uma experiência positiva deste ponto de vista com um trabalho realizado de forma excelente pela Capcom que decidiu aproveitar ao máximo o sistema de áudio do iPhone.

Quanto o iPhone 15 Pro Max aquece e consome durante os jogos? Criar um título AAA que possa ser jogado em um smartphone é sem dúvida um desafio que diz respeito não apenas às taxas de quadros ou aos gráficos a serem mantidos em níveis elevados, mas também ao aspecto do calor e, portanto, consequentemente, o declínio no desempenho da bateria. O gerenciamento de calor foi decididamente bem feito: durante uma hora de jogo contínuo, o iPhone 15 Pro Max nunca excedeu 45 graus e isso significa que a dissipação alcançada pela Apple é ideal mesmo durante trabalhos importantes do processador. Parece-nos que a Capcom voltou a funcionar bem deste ponto de vista, sobretudo pelo facto do smartphone não ter tido alterações no consumo da bateria apesar destas temperaturas importantes, embora não quentes.

O iPhone 15 Pro Max também passa no teste do ponto de vista da autonomia. Sabemos que a verdade neste caso é poder jogar algumas horas sem a preocupação de ter que conectar o smartphone devido a falta de bateria residual. Bem, com Resident Evil 4 consumimos cerca de 25% por hora de jogo. É um resultado apreciável que permite jogar mais horas sem precisar recarregar o iPhone.

Você está realmente pronto para títulos AAA em smartphones?

Resident Evil 4 no iPhone 15 Pro Max nos permitiu entender mais do que Resident Evil: Village se os smartphones de última geração estão realmente prontos para títulos de jogos triplos AAA. Se Village foi o resultado de uma portabilidade completa do jogo visto no console ou PC, com Resident Evil 4, a Capcom decidiu trazer um jogo para iPhone e outros dispositivos que fosse muito mais do que uma mera portabilidade na tela pequena e seu preço de 69,99 apenas destaca isso. Sim, porque para comprar o jogo inteiro você precisa pagar uma quantia um tanto incomum por jogos para celular. Os preços dos DLCs, idênticos aos das restantes versões de consola, incluem pacotes extra de 19,99 e vários bilhetes de upgrade entre 2,99 e 9,99. E já que estamos nisso, lembramos que é possível jogar Resident Evil 4 apenas na presença de iPhone com chip A17 Pro ou versões posteriores, de iPad com chip M1 ou versões posteriores e mais Mac com chip M1 ou versões posteriores.

Existem diferenças entre Resident Evil 4 e Village e elas dizem respeito a aspectos, como as configurações, que exploramos na análise. A vontade de jogar ‘‘qualidade’' mesmo em um smartphone é óbvia. Não só existe esta vontade, mas há, sem dúvida, também os resultados que nem todos são positivos, mas que lançam as bases para um futuro concreto. Resident Evil 4 convence-nos pela experiência geral, pela fluidez e fácil manobrabilidade da personagem, pelo excelente sector de áudio que mergulha o jogador em todas as fases do jogo e também pelo consumo de energia que nunca ultrapassa um determinado limiar crítico.

Ainda existem limites que dizem respeito ao framerate preso em 30 fps (também se sempre estável em todas as ocasiões) e também alguma incerteza quanto à textura e seu carregamento que nem sempre é ideal, deixando o jogador mais atento aos passes vazios que não são exatamente agradáveis ​​de se ver. Certamente o caminho traçado pela Apple com seu A17 Pro e com o desejo de trazer títulos AAA para smartphones é digno de nota e temos certeza que os desenvolvedores irão empreender ainda mais no futuro, permitindo que um simples smartphone se torne, se necessário, um console ou pelo menos tentar.

*️⃣ Link da fonte:

Resident Evil 4 diretamente no iPhone, iPad ou Mac , Resident Evil 4,