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Como eles melhoram sua saúde em relação aos carros térmicos

Uma investigação recente revelou uma questão preocupante relativamente ao impacto prejudicial das partículas emitidas pelos sistemas de travagem dos automóveis na saúde humana. Felizmente, estudos sugerem que os veículos eléctricos parecem apresentar uma susceptibilidade reduzida a este problema. Além disso, os pesquisadores fizeram uma revelação notável em relação a este tema.

/images/peugeot-e208-testdrive-2311tc005-1200x800.jpg Peugeot e-208

Nos últimos anos, as agências governamentais tomaram várias medidas para incentivar os condutores a fazerem a transição para veículos eléctricos. Embora estes carros possam não ser perfeitos, são inegavelmente mais ecológicos em comparação com os veículos tradicionais com motor de combustão interna.

Poluição pouco conhecida

Na verdade, este motor obviamente não emite gases poluentes durante o uso. Também acabamos de descobrir que geralmente é mais limpo durante toda a sua vida. Mais um argumento a favor do carro elétrico, enquanto as vendas continuam a aumentar ao longo dos anos. Na França, subiram 37% em apenas um ano, e ainda continua. Agora, um novo estudo confirma os benefícios dos carros elétricos para o meio ambiente.

Este último foi liderado pela UCI, que não é outra senão a Universidade de Irvine, Califórnia. Lá, os pesquisadores analisaram um elemento que é encontrado em todos os carros, qualquer que seja o motor, sem exceção. Estes são os freios, absolutamente essenciais. Contudo, estes últimos não são totalmente inocentes, muito pelo contrário. Eles são até muito prejudiciais à saúde.

/images/freins-tesla-model-3-1200x900.jpeg Freios a disco em um Modelo 3

Para falar a verdade, isso não é novidade e já sabemos há muito tempo que estes liberam partículas finas no ar. Estes interferem no sistema respiratório e podem causar dificuldades respiratórias e diversas doenças. No entanto, a periculosidade destas partículas permanece desconhecida, conforme explica Manabu Shiraiwa, professor de química de aerossóis na UCI.

De acordo com as suas explicações, divulgadas no site da Universidade, este último pode, em particular, “induzir stress oxidativo, mas é necessária mais investigação”. Infelizmente, todos os carros são afetados, até mesmo os modelos elétricos. E isso apesar de seu peso geralmente muito maior, o que exige mais frenagem para poder pará-los. No entanto, estão menos preocupados, graças a um elemento: a travagem regenerativa.

Partículas interessantes

Por um bom motivo, este dispositivo reduz a necessidade de frear mecanicamente e limita o atrito das pastilhas nos discos, que produz essa poeira de freio. Com este sistema, é a energia cinética durante a desaceleração que se transforma em energia elétrica e que é enviada às rodas para desacelerar o carro, sem necessidade de pisar no pedal. Basta tirar o pé do acelerador para perder velocidade, sem danificar os freios.

Além da economia em peças de reposição, este sistema é portanto mais respeitoso com o meio ambiente e a saúde. Mas isso não é tudo.

Os investigadores descobriram uma descoberta surpreendente relativamente às partículas de aerossol libertadas durante a travagem; nomeadamente, que 80 por cento destas partículas apresentam cargas eléctricas, com numerosos casos apresentando níveis de carga excepcionalmente elevados. Esta revelação é digna de nota porque representa uma área de investigação que até agora tem recebido pouca atenção. No entanto, esse conhecimento pode ter implicações significativas para o futuro.

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Na verdade, Jim Smith, professor de química da UCI, explica que se essas partículas estiverem carregadas, elas podem “ser facilmente removidas do ar antes de terem qualquer impacto na saúde […] Tudo o que você precisa fazer é coletar com um eletrostático precipitador**, um dispositivo que expõe partículas carregadas a um campo elétrico e as varre de forma eficiente”. Assim, esta solução evitaria que as partículas fossem posteriormente respiradas.

No entanto, você deve saber que a porcentagem daqueles eletricamente carregados depende fortemente da composição das pastilhas de freio. Talvez esta descoberta permita que fabricantes e fabricantes de equipamentos projetem peças que emitam mais partículas carregadas, para que possam então ser recuperadas.

*️⃣ Link da fonte:

site da Universidade,