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Salário alto, sem juros

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A geração mais jovem parece hesitante em prosseguir esta linha de trabalho, o que suscitou preocupações por parte das empresas.

A União Internacional dos Transportes Rodoviários (IRU) manifestou recentemente preocupação com a grave escassez de motoristas enfrentada pelas empresas de transporte rodoviário em todo o mundo e reiterou a hesitação demonstrada pelos jovens em entrar nesta indústria. Um inquérito abrangente realizado entre 4.700 empresas de transporte rodoviário na América, Europa e Ásia indica que o pessoal com 25 anos ou menos constitui apenas 12 por cento da força de trabalho total, com alguns países apresentando um número ainda mais baixo. Nomeadamente, a proporção de jovens condutores de camiões fica abaixo do indicador médio do mercado de trabalho em todos os países, com excepção da China e do Uzbequistão, o que implica que esta profissão atrai comparativamente menos jovens do que as profissões alternativas.

Em numerosas áreas, existe uma preponderância de condutores com 55 anos ou mais, o que ultrapassa consideravelmente a proporção de indivíduos mais jovens, prenunciando assim uma exacerbação iminente da escassez, uma vez que a actual coorte de profissionais jovens não pode compensar as próximas reformas. Nomeadamente, a Europa apresenta a idade média mais elevada entre os camionistas, com 47%, acompanhada por um terço dos operadores com idade superior a 55 anos, enquanto a percentagem de pessoal abaixo do limiar dos 25 anos permanece restrita a apenas 5%.

A representação das mulheres na profissão de condução de camiões apresenta uma presença notavelmente diminuta, como evidenciado pelas percentagens abissalmente baixas registadas em todas as regiões geográficas, excepto uma-os Estados Unidos, onde o número se situa em uns aparentemente mais respeitáveis ​​8%. Em resposta à necessidade premente de resolver a grave escassez de pessoal que assola o domínio do transporte rodoviário, a União Europeia propôs a implementação de idades mínimas reduzidas, defendendo especificamente a introdução de um sistema que permita aos jovens de 17 anos conduzir veículos comerciais. sob a supervisão de motoristas experientes.

Ao mesmo tempo, parece que a indústria dos transportes está a esforçar-se por proporcionar uma remuneração substancial como motivação para os indivíduos entrarem nesta área. No entanto, existe uma oposição considerável à proposta da União Europeia. As pessoas que expressam a sua desaprovação reconhecem a escassez de motoristas qualificados no continente e compreendem a situação difícil que isso cria, mas estão cépticos quanto à redução das restrições de idade como uma solução viável. Esta abordagem poderá comprometer potencialmente os progressos realizados recentemente no reforço das normas de segurança rodoviária.

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